Aiatolá Ali Khamenei , líder supremo do Irã, ordenou ao Exército e a Gurda Revolucionária para preparar defesa do país – e ordenou ataque direto a Israel.
A ordem vem como retaliação ao assassinato de Ismail Haniey , chefe do grupo terrorista Hamas morto nesta quarta, 31, em Teerã, capital do Irã. Hamas e Irã são aliados na disputa pela Faixa de Gaza.
A morte de Ismail aconteceu durante um bombardeio israelense . Israel , apesar de dizer que deu “golpes esmagadores” em aliados do Irã, não assumiu diretamente a morte.
Ordens de ataque a Israel
A ordem de ataque a Israel veio depois do assassinado do líder de Hamas. Khamenei ordenou ataque em reunião emergencial do Conselho Supremo de Segurança Nacional iraniano.
No discurso, Khamenei disse que haverá “ punição severa” ao país, ao passo que Masoud Pezeshkian , presidente do Irã, reforçou a necessidade do país de defender “sua integridade territorial” e prometeu que Israel “se arrependerá pelo assassinato covarde.”
Ante disso, o líder-supremo ordenou o Exército e Guarda Revolucionária a se organizarem em planos tanto de defesa, quanto de ataque. Ambos seriam colocados em ação se houver invasão dos EUA no Irã ou se iniciar guerra com Israel.
Vingança do Irã contra Israel
Essa não seria a primeira vez do ano que o Irã age como retaliação às ações de Israel.
Em abril, Israel assassinou um comandante da Guarda Revolucionária iraniana na Síria. Em resposta, Irã lançou 300 mil mísseis e drones para Israel.
Contra-ataque de Israel
Israel não ficou calado ante as ameaças do Irã. O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu , deixou avisado que qualquer ataque ou agressão ao país virá com “um preço alto” para os agressores.
O porta-voz oficial de Israel disse que o Estado não comentará sobre a morte, mas estão em alerta para possíveis retaliações.
Tomer Bar, tente da Força Aérea, disse que tem dezenas de aeronaves “prontas e preparadas, em questão de minutos, para qualquer cenário e em qualquer frente […] Agiremos contra qualquer pessoa que planejar causar danos aos cidadãos de Israel. Nenhum lugar é longe demais para atingirmos.”
Yoav Gallant , ministro da Defesa, disse ainda: “Israel não quer guerra, mas estamos preparados para todas as possibilidades”.
Fonte: Internacional