Kamala fica 1,4 ponto à frente de Trump, prevê agregador de pesquisas dos EUA

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Kamala Harris foi a escolhida do Partido Democrata para substituir Biden nas eleições
Brendan Smialowski/ AFP

Kamala Harris foi a escolhida do Partido Democrata para substituir Biden nas eleições

A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, candidata a presidente pelo Partido Democrata , começou a aparecer à frente de Donald Trump, candidato Republicano, segundo o agregador de pesquisas eleitorais do estatístico Nate Silver.

O agregador de Silver, principal modelo de previsão de resultados eleitorais dos EUA, indica que Kamala Harris tem 50,5% de chances de vencer as eleições que acontecem dia 5 de novembro, enquanto Trump tem 48,8% de chances.

Nate Silver afirmou que “embora a corrida ainda esteja incerta, Harris está 1,4 ponto percentual na frente de Trump na nossa média nacional de pesquisas”.

O modelo de Silver analisa diversos levantamentos eleitorais, ajustando a importância de cada pesquisa com base na confiabilidade dos seus resultados. Além disso, leva em consideração variáveis adicionais, como o número de eleitores registrados em cada região e a quantidade de eleitores prováveis, já que nos EUA o voto não é obrigatório.

Na avaliação das intenções de voto por estado, Harris tem avançado em vários estados-chave, incluindo Pennsylvania, Wisconsin, Michigan, Georgia, Arizona, Virginia, New Hampshire e Minnesota.

Trump ganharia de Kamala apenas na Georgia e no Arizona.


Como funcionam as eleições nos EUA?

Nos EUA, diferentemente do Brasil, os representantes não são eleitos pelo voto direto, mas por uma instituição chamada Colégio Eleitoral. A definição do presidente e do vice depende dos delegados desses colégios eleitorais – estes, sim, escolhidos pelos eleitores. Caso um delegado vote contra as orientações dos eleitores no Colégio Eleitoral, pode ser multado, desqualificado, substituído e até mesmo processado pelo seu estado.

Cada um dos 50 estados dos EUA tem direito a um número de delegados proporcional ao total de representantes que possui no Congresso Nacional (um delegado para cada deputado e um delegado para cada dois senadores).

Dessa forma, o estado onde cada concorrente venceu pode ter mais ou menos peso no resultado final, sendo possível que um candidato vença as eleições com um número de votos menor que o rival, caso angarie mais delegados. Por isso, vencer em estados específicos é mais importante do que ter um número maior de votos absolutos. Chega à Casa Branca quem receber pelo menos 270 votos do Colégio Eleitoral.

Ainda, dos 50 estados americanos, seis utilizam urnas eletrônicas: Arkansas, Carolina do Sul, Delaware, Geórgia, Louisiana e Nevada. Nos demais, ainda são utilizadas cédulas de papel ou sistemas mistos, que envolvem o voto em uma cédula de papel que é posteriormente escaneada. No Colorado, Havaí, Oregon, Utah e Washington, toda a votação ocorre pelos correios.

Além da escolha do presidente e seu vice, os americanos também votarão em novembro para eleger 34 senadores, 435 deputados – os chamados congressistas – e 13 governantes.

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Fonte: Internacional

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