Campanha de Kamala Harris diz ter sido alvo de hackers estrangeiros; FBI investiga

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Invasão aconteceu dias após a campanha de Trump dizer que sofreu um ataque cibernético
Kevin Lamarque/AFP

Invasão aconteceu dias após a campanha de Trump dizer que sofreu um ataque cibernético

A equipe de campanha da candidata presidencial democrata Kamala Harris disse nesta terça-feira (13) ter sido alvo de hackers estrangeiros, dias após responsáveis pela atividade eleitoral de seu rival Donald Trump sugerirem que a campanha do ex-presidente republicano sofreu um ataque cibernético de autoria do Irã.

O FBI informou que está investigando os ataques hackers das campanhas de Kamala Harris e de Trump.

“Em julho, as equipes legais e de segurança da campanha foram notificadas pelo FBI de que fomos alvos de uma operação de interferência de um ator estrangeiro”, indicou à AFP um membro da equipe de Harris.

“Contamos com sólidas medidas de cibersegurança e não estamos sabendo de nenhuma violação de segurança em nossos sistemas como resultado desses esforços”, acrescentou.

Os responsáveis pela campanha de Harris não deram informações sobre a procedência deste ataque cibernético que não prosperou.

O Departamento de Estado americano advertiu o Irã na segunda-feira sobre consequências caso interfira nas eleições, depois que a campanha de Trump anunciou ter sido vítima de um ataque cibernético.

A equipe de Trump sugeriu no sábado que o Irã estava por trás do ataque, no qual documentos, incluindo pesquisas que usaram para avaliar o companheiro de chapa J.D. Vance, foram enviados a repórteres.

Também alertou os meios de comunicação contra a publicação dos documentos, dizendo que tal ação seria “fazer o trabalho dos inimigos da América.”

O tom foi diferente de 2016, quando Trump disse em uma coletiva de imprensa que esperava que a Rússia “encontrasse” os e-mails de Hillary Clinton, observações amplamente vistas como um incentivo a mais ataques cibernéticos contra sua oponente na disputa pela Casa Branca.

A inteligência dos EUA concluiu que a Rússia interveio nas eleições de 2016 para apoiar Trump, que rejeitou as conclusões.

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Fonte: Internacional

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