O dólar abriu o pregão em forte alta nesta segunda-feira (16), chegando a R$ 6,09. O Banco Central realizou um leilão além do que estava programado para ajudar a conter a sequência recente de altas.
Na sexta-feira (13), o BC havia anunciado um leilão de até US$ 3 bilhões com compromisso de recompra. Nessa modalidade, chamada de leilão de linha, os recursos retornam posteriormente para as reservas internacionais.
Entretanto, antes mesmo desse leilão, marcado para as 10h20, a autoridade monetária anunciou um leilão de divisas no mercado à vista, ou seja, sem o retorno dos dólares para as reservas.
Nesse leilão, que aconteceu por conta das 9h30, foram vendidos US$ 1,63 bilhão ao mercado financeiro. A medida levou a cotação de volta para a casa dos R$ 6,05.
O mercado aguarda nesta semana uma série de divulgações econômicas importantes. Entre os indicadores do dia, destaque para o boletim Focus desta segunda-feira. Analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Banco Central passaram a traçar estimativas de juros maiores nos próximos anos, além de uma inflação mais alta em 2024 e 2025.
Além da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) na terça-feira, espera-se também a reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) para definição das novas taxas de juros americanas. Na quinta, sai o relatório trimestral de inflação.
Ainda no cenário doméstico, investidores continuaram a monitorar o noticiário, em meio às preocupações com a desidratação do pacote fiscal do governo no Congresso Nacional.
O Ibovespa, principal índice de ações da bolsa, abriu oscilando sem direção definida.
FONTE: G1