O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) instalou no início desta semana uma barreira física no Rio Uraricoera, que é principal acesso aos garimpos instalados na Terra Indígena Yanomami , em Roraima. A ação ocorreu em conjunto com a Funai.
De acordo com o Ibama, a barreira consiste em um cabo de aço de 240 metros de comprimento, que atravessa o leito do rio. Com isso, as embarcações que deixam os garimpos são obrigadas a parar na base de operação na aldeia Palimiú para uma revista.
“Dessa forma, agentes ambientais impedem a saída de minerais e equipamentos utilizados em atividades ilegais, além de bloquear o acesso de mais garimpeiros ao local”, informa o Ibama, em mensagem nas redes sociais. A barreira ficará no local por tempo indeterminado.
Mais duas balsas estão posicionadas no meio do rio com agentes do Ibama e da Força Nacional, que permanecem 24 horas em vigilância para abordagem das embarcações.
Destruição de balsas e aeronaves de garimpeiros ilegais
A Polícia Federal divulgou, na última quinta-feira (16), o balanço relacionado à primeira semana de execução das operações na Terra Indígena Yanomami (TIY ), que tem como principal objetivo o combate ao garimpo ilegal na região.
De acordo com a corporação, a Operação Libertação, ação realizada em conjunto Ibama, Forças Armadas, Força Nacional de Segurança Pública e Funai, 40 balsas, quatro aeronaves e uma embarcação foram “inutilizadas”.
Além disso, a PF informou que entre os dia 9 e 15 de fevereiro foi desativada uma estação ilegal de garimpo de minério, e apreendidas armas, equipamentos de comunicação, 7 mil litros de combustível e 500 quilos de alimentos.
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Fonte: IG Nacional