Fora do Brasil há quase seis meses e réu em seis processos por crimes como estupro , lesão corporal , sequestro e cárcere privado , Thiago Brennand agora é acusado de violência contra o próprio filho.
Segundo um ex-funcionário que trabalhou com o empresário por mais de 15 anos, Brennand sempre foi violento, inclusive, com o próprio filho.
“Thiago Brennand, para mim, é um cara desumano. Ele fazia muito mal com as pessoas”, disse em entrevista ao programa Fantástico, da rede Globo .
O empresário começou a ser investigado após agredir uma atriz em uma academia em São Paulo. Depois disso, outras denúncias surgiram e ele virou réu neste e em outros cinco processos por crimes como lesão corporal e estupro.
De acordo com o ex-motorista de Brennand, tudo que o filho fazia que não agradava o pai era motivo para agressão. Ainda de acordo com ele, as agresões iam desde “dar porrada” até cotoveladas no menino, na época, com pouco mais de 5 anos.
“Ele se irritava, do nada. Se o menino não comesse o macarrão que ele queria, ele batia no menino”, diz o ex-motorista que tinha como uma das funções buscar o garoto na escola.
“Teve uma época que eu tive que esconder uma máquina de choque porque ele batia no menino. Pegava o choque, ficava dando nele”, conta.
Hoje com 17 anos, o jovem é o único filho de Brennand. O empresário e a mãe do adolescente se separaram quando a criança tinha dois anos. A família vivia em Pernambuco e, desde então, o menino morava com o pai. A mãe tentou por anos a guarda do filho na Justiça, mas não conseguiu.
Autoridades investigam as denúncias de agressão de Brennand contra o filho.
O empresário chegou a ser preso em outubro de 2022 em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, no entanto, ele pagou fiança e foi solto. Em novembro, a embaixada brasileira em Abu Dhabi formalizou um pedido de extradição, segundo o Itamaraty.
Através de uam nota, a embaixada dos Emirados Árabes disse que “o assunto está sendo tratado pela embaixada brasileira em Abu Dhabi com as autoridades emiráticas competentes”.
Já o Itamaraty afirmou que “mais documentos foram enviados em dezembro, mas até agora, o país árabe não se manifestou”.
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Fonte: IG Nacional