Sabrina Sato e Duda Nagle anunciaram na tarde desta terça-feira (21), o término do casamento de sete anos. Para o psicólogo e Especialista em Relacionamentos pela Universidade de Miami Alexander Bez, mesmo que término seja feito de uma forma amigável, não quer dizer que o processo é fácil.
“Nenhuma pessoa entra em um relacionamento pensando em se separar, não é mesmo? Todas as separações são dolorosas e acaba sendo comum que afete outras pessoas além do casal, como filhos e parentes próximos. Não é porque o término seja feito de uma forma amigável, que será um processo fácil, ou que não representa perdas para ambos os lados, pois o final de um relacionamento é um luto, como qualquer outro, pois quando tudo começa, você idealiza ficar o resto da sua vida, compartilhando momentos com aquela pessoa”, analisa.
Para Bez, cada pessoa lida de uma forma, independente de quantos anos durou o relacionamento, o tempo de duração do sofrimento, oscila de pessoa para pessoa.
“Não existe uma receita para superar uma separação, mas é importante ter uma rede de apoio, como família e amigos, procurar apreciar a própria companhia, até mesmo passar em consultas com psicólogo/psicanalista, o que achar melhor, para poder desabafar e ter uma ajuda em como lidar com tudo e ir se reerguendo novamente.”
Telma Abrahão, especialista em Neurociência Comportamental Infantil, lembra que o o divórcio não é o fim da família, apenas do casal, como homem e mulher. Sabrina e Duda são pais de Zoe, de 5 anos. É importante que eles passem uma segurança para os filhos, de que a boa relação e respeito irão prevalecer. A criança precisa entender que o papai e mamãe não deixarão de amá-la só porque estão se separando e indo morar em casas diferentes.
“O ideal é que os pais foquem no bem-estar e na segurança emocional da criança e que evitem brigar na frente dela, sempre mantendo uma boa conversa juntos sobre qualquer decisão que se refira ao filho(a), para não ter conflitos de ideias na frente dos filhos.”
Telma também recomenda que deve-se evitar falar mal do ex-cônjuge, mostrando respeito pela dor que os filhos sentem pela separação e respeitar esse tempo da criança para assimilar a nova configuração familiar.
Fonte: IG Mulher