Rússia e Ucrânia, países que estão em guerra desde fevereiro do ano passado, trocaram mais de 200 prisioneiros nesta segunda-feira (10). De acordo com o Ministério da Defesa russo, o país recebeu de volta 106 pessoas.
O órgão russo afirmou que os soldados que viajaram de volta para o país ficaram detidos em cativeiro “em perigo mortal”, e que eles agora serão levados para Moscou para receber assistência médica e psicológica.
Já a Ucrânia informou que 100 pessoas que estavam detidas na Rússia foram levadas de volta ao seu país de origem. De acordo com Andriy Yermak, chefe do gabinete presidencial da Ucrânia, os prisioneiros são soldados, marinheiros, guardas de fronteira e guardas nacionais.
“Foi uma troca difícil. Agradeço a toda a equipa, ao Quadro de Coordenação do Tratamento dos Prisioneiros de Guerra, por cada um fazer o que muitos julgam ser impossível. O trabalho de cada uma dessas pessoas é muito importante”, publicou nas suas redes sociais.
Os ucranianos libertos tratam-se de 80 homens e 20 mulheres. São 24 guardas nacionais, 22 guardas de fronteira, 22 representantes de da Marinha, 21 militares das Forças Armadas da Ucrânia e 11 membros da defesa
Retorno de crianças à Ucrânia
A ONG Save Ukraine informou, nesta sexta-feira (7), que 31 crianças que foram levadas ilegalmente da Ucrânia para a Rússia no contexto da guerra retornaram ao seu país de origem. Os jovens foram “sequestrados” nas cidades de Kherson e Kharkiv.
“Tanto as crianças quanto seus pais têm uma recuperação psicológica e física pela frente. E continuaremos cuidando deles até que as famílias voltem para suas casas”, informou a organização humanitária em comunicado.
Um vídeo compartilhado por Mykola Kuleba, fundador da Save Ukraine, mostra as crianças se reunindo para entrar em um ônibus. Elas estavam carregando algumas malas e algumas até mesmo bichinhos de pelúcia.
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Fonte: Internacional