Equipe de Trump pede adiamento de julgamento por estupro e difamação

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Trump foi denunciado pelos crimes de estupro e difamação pela jornalista Elizabeth Carroll
Reprodução/Instagram @realdonaldtrump

Trump foi denunciado pelos crimes de estupro e difamação pela jornalista Elizabeth Carroll

Foi enviado pelos advogados de Donald Trump na última terça-feira (11) uma carta pedindo o adiamento do julgamento do ex-presidente pelos crimes de estupro e difamação. As acusações foram feitas pela jornalista e colunista Elizabeth Jean Carroll, e segue sendo julgado pelo juiz do Tribunal Distrital dos Estados Unidos para o Distrito Sul de Nova York, Lewis Kaplan.

Era esperado que o julgamento acontecesse no dia 25 de abril, mas a data deve mudar por conta do pedido da defesa de Trump. Segundo a equipe, a exposição midiática do ex-presidente frente as últimas acusações podem acabar influenciando o juri.

Segundo a equipe: “o presidente Trump só pode receber um julgamento justo em um ambiente de mídia mais calmo do que aquele criado pelo promotor distrital do condado de Nova York”.

Trump teve uma grande exposição midiática após o promotor de Manhattan, Alvin Bragg, acusar o ex-presidente de falsificar registros comerciais e subornar a ex-atriz, Stormy Daniels .

“Realizar o julgamento desse caso 3 semanas depois desses eventos históricos garantirá que muitos, se não a maioria, dos jurados em potencial tenham as alegações criminais em mente ao julgar a defesa do presidente Trump contra as alegações da sra. Carroll”, esclarece a defesa.

Os advogados têm até o dia 20 de abril para informar ao juiz do caso se estariam presentes no julgamento. O advogado de Carroll confirmou a presença. Até o momento, não há nenhuma decisão acerca do adiamento.

Trump foi acusado em novembro de 2022 pela ex-colunista da Elle por estupro. Carroll havia anunciado o caso anteriormente no livro “What Do We Need Men For?”, publicado em 2019.

Ela diz que Trump teria a agredido sexualmente em um camarim de uma loja de luxo em Manhattan, a Bergdorf Goodman, entre o final de 1995 e início de 1996. O ex-presidente negou as acusações, dizendo que “nunca havia conhecido” a jornalista, e que as acusações eram mentirosas com a intensão de vender o livro. A afirmação levou Carroll a abrir um processo por difamação

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Fonte: Internacional

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