Insatisfeito, Lula cobra ‘engajamento’ nas redes sociais

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Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante solenidade que anunciou a retomada do programa Mais Médicos para o Brasil
Lula Marques/ Agência Brasil – 20/03/2023

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante solenidade que anunciou a retomada do programa Mais Médicos para o Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está descontente com o alcance das ações realizadas pelo seu governo nas redes sociais. Insatisfeito, o mandatário tem cobrado uma mudança de estratégia ao ministro Paulo Pimenta, da Secom (Secretaria de Comunicação Social). A intenção é que o governo e líderes petistas melhorem a visibilidade no meio digital.

Para o chefe do Executivo federal, a repercussão do trabalho do governo não está sendo suficiente. Em reuniões, Lula tem falado que as ‘conquistas’ nas redes só chegam a bolsonaristas.

De acordo com aliados do petista, tudo ficou ainda mais claro para Lula quando o governo completou 100 dias. O mandatário esperava uma repercussão de peso nas redes, além de um destaque dos pontos positivos, o que não ocorreu.

Lula reclama que falta ao governo e a apoiadores um ” engajamento bolsonarista” , que traz maneiras modernas e eficazes de se comunicar digitalmente, mas, claro, sem a agressividade dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Aliados apontam que algumas crises foram criadas pelo próprio governo. E destacam três pontos para a falta de alcance nas redes:

O ponto número um é o aparelhamento da Secom pelo bolsonarismo. Na gestão do ex-presidente, órgãos oficiais fizeram o bloqueio em massa críticos e ‘treinaram’ o algoritmo para que se relacionassem de maneira direta com os usuários de direita apoiadores de Bolsonaro.

O segundo deles é o domínio, no mundo, da direita e extrema direita nas redes sociais. Eles sabem usar melhor as técnicas de engajamento nas plataformas digitais.

O terceiro é o uso de técnicas consideradas ilegais. O bolsonarismo durante o antigo governo tinha o chamado “gabinete do ódio”. Este, funcionava de maneira paralela à comunicação institucional que usava técnicas de linchamento virtual e fake news para conseguir interações e ainda mais engajamento.

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Fonte: Nacional

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