Nesta semana a cantora Meghan Taylor declarou no podcast “Workin’ On It” sofrer de vaginismo. Uma a cada dez mulheres também já sofreram desta condição que causa dor na relação e as impede de realizarem exames ginecológicos básicos. Mas, o problema tem cura com algumas sessões de fisioterapia pélvica.
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Algumas mulheres são completamente impedidas de terem relação sexual e até de realizarem exames ginecológicos. Elas são vítimas de disfunções sexuais de penetração que são mais conhecidos como Vaginismo e Dispareunia – e ambas são tratáveis. ” De forma suscinta, o vaginismo é quando a mulher não consegue permitir a penetração, seja do pênis, de aparelhos para exames ginecológicos e até mesmo, em alguns casos do próprio dedo. Já a Dispareunia é quando a mulher tem dor durante a penetração, podendo ser logo na entrada do pênis ou durante o intercurso sexual”, explica Débora Pádua, fisioterapeuta especialista no tratamento de vaginismo da capital paulista.
O resultado disso são mulheres casadas por anos e ainda virgens. “Mulheres com 20 anos de casamento se sentindo com baixa autoestima, em alguns casos depressivas por se sentirem menos mulheres que outras, mulheres que são traídas e todos acreditam que o motivo é aceitável pois ela não tem relação com o marido e muitas não conseguem ter filhos ou precisam de fertilização para isso já que o pênis não entra no canal vaginal”, comenta a especialista.
O ideal é que o tratamento seja de forma multidisciplinar, com acompanhamento psicológico e fisioterapia. Em grande parte dos casos, existe uma tensão muscular local que faz com que o canal vaginal permaneça contraído e por isso a fisioterapia Pélvica é efetiva em praticamente 100% dos casos e com pouco tempo de tratamento.
“Uma mulher pode desencadear a dor na relação sexual por traumas, medos, alterações hormonais, lesões provocadas por cirurgias ginecológicas, e até pela radioterapia que pode modificar a estrutura vaginal e assim favorecer o surgimento de pontos de dor, dificultar ou até impedir a penetração na relação sexual, redução da elasticidade, além de provocar outras alterações na região do períneo. É como se a mulher criasse uma barreira que a impede de ter a penetração total. Muitas conseguem parcialmente apenas e outras, nem isso. E mais, elas também não conseguem realizar exames ginecológicos“.
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Mas, o problema tem tratamento com massagem perineal, eletroestimulação, dilatadores vaginais e exercícios apropriados para a melhora da disfunção, assim, em cerca de 2 a 3 meses a mulher já sente o corpo voltando ao normal.
Fonte: Mulher