Miomas uterinos afetam até 70% das mulheres

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Miomas uterinos afetam até 70% das mulheres, mas raramente levam à infertilidade feminina
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Miomas uterinos afetam até 70% das mulheres, mas raramente levam à infertilidade feminina

Sete entre dez mulheres apresentam miomas uterinos, tumores pélvicos benignos – que não são câncer – que crescem ao redor do útero. A boa notícia é que em uma minoria dos casos a infertilidade feminina ocorre em decorrência de um mioma.

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Embora prevalente, a principal causa de mioma uterino é desconhecida. É sabido, por sua vez, que o crescimento do tumor está associado com fatores hormonais, diminuindo de tamanho após a menopausa. Este problema é prevalente durante a idade reprodutiva, no entanto, há mulheres que sofrem de miomas também durante a menopausa.

É importante que estas informações sejam conhecidas, alerta o Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA). Este problema é prevalente durante a idade reprodutiva, no entanto, há mulheres que sofrem de miomas também durante a menopausa.

Embora benignos, os miomas, por afetarem as mulheres principalmente na fase reprodutiva (que menstruam e podem engravidar) também requerem atenção. Os miomas podem ser subserosos, localizados na parede externa do útero; submucosos, que invadem a cavidade do útero ou miomas intramurais, que aparecem nas camadas internas da parede do útero. “Embora sejam tumores benignos, os miomas devem ser conhecidos, investigados e tratados”, ressalta a vice-presidente do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA), Graziela Zibetti Dal Molin, oncologista da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo.

Em algumas ocasiões, os miomas podem crescer durante a gravidez. Apenas as lesões de grande porte e de localização específica têm sido relacionadas ao aumento da taxa de cesariana ou parto prematuro, pois podem dificultar a saída do bebê pelo canal de parto. Na grande maioria dos casos, não constituem problema e a atitude é expectante, com controle ecográfico anual. Apenas em alguns casos é necessário complementar o estudo com exames como histerossonografia, histeroscopia ou ressonância magnética pélvica.

Existem diferentes razões pelas quais os miomas podem afetar a fertilidade. Eles podem deformar a cavidade onde o embrião se aninha, dificultar a entrada do esperma no colo do útero e até obstruir a saída das trompas de falópio. Podem também liberar substâncias pró-inflamatórias, aumentar as contrações uterinas e comprometer a vascularização, dificultando a implantação do embrião.

Os sintomas dependerão de seu tamanho, localização e número. Eles podem variar de completamente assintomáticos a causar dor abdominal, aumento do sangramento menstrual (hipermenorreia), metrorragia (sangramento anormal entre os períodos), aumento do diâmetro do abdômen e até mesmo abortos.

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Os miomas uterinos afetam a fertilidade? Uma das principais preocupações que uma mulher em idade reprodutiva pode ter quando os miomas uterinos são diagnosticados é se ela conseguirá ou não engravidar. Antes de tudo, a mulher deve saber que a existência de miomas uterinos nem sempre impede que a gravidez seja alcançada, mesmo que naturalmente. No entanto, um mioma pode alterar a fertilidade de uma mulher devido a um ou até vários dos fatores mencionados abaixo:

– Obstrução do caminho do esperma através do útero para as trompas de falópio, o que impede a ocorrência de fertilização. Pode até haver tamponamento do óstio tubário, ou seja, dos orifícios que comunicam o útero com as trompas;

– Modificação ou deformação da cavidade uterina;

– Alteração na contratilidade do útero;

– Alterações na vascularização e no fluxo sanguíneo.

Prevenção de doenças em mulheres

A prevenção é essencial para diagnosticar doenças em estágios iniciais e, assim, poder iniciar um tratamento precoce e mais eficaz. Dentre algumas ações importantes que as mulheres devem fazer periodicamente, estão:

– Exames ginecológicos frequentes (exames pélvicos e das mamas), promovendo a prevenção ou detecção precoce do câncer do colo do útero e da mama; – Papanicolau, colposcopia e testes de papilomavírus humano (HPV); – Densitometria óssea; – Exames de rastreamento do câncer de cólon; – Calendário de vacinação completo; – Avaliação do risco cardiológico antes da atividade física, necessária para um estilo de vida saudável; – Testes hormonais para mulheres na menopausa; – Saúde sexual que inclui contracepção, prevenção e detecção de doenças sexualmente transmissíveis; – Saúde reprodutiva que inclui cuidados durante a gravidez.

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Fonte: Mulher

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