A nova pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (21) mostra que subiu de 23% para 32% o percentual de brasileiros que vê melhora na a economia nos últimos 12 meses. Além disso, caiu de 34% para 26% quem avalia que a economia piorou.
Dentro dos 32% que acham que a economia melhorou, 86% aprovam o governo. No mês passado, esse segmento não só era menor (23%), como também aprovava menos o governo (69%).
A expectativa sobre o futuro da economia também demonstra maior otimismo. A pesquisa aponta que cresceu o percentual de brasileiros que acredita que a economia vai melhorar nos próximos 12 meses: em abril eram 51%, em junho esse percentual passou para 56%. Paralelamente, caiu de 29% para 25% o total de pessoas que acredita que a economia vai piorar.
Esses números foram cruciais para a melhora na avaliação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que registrou 56% de aprovação, ante 51% na última pesquisa.
Até mesmo os eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estão mudando de opinião sobre a economia comandada por Lula. Subiu de 25% para 31% o número de eleitores do ex-presidente que veem melhora na situação econômica do país. Ao mesmo tempo, caiu de 57% para 48% o total que acreditava que a economia havia piorado.
A pesquisa também mostra que mais gente acredita que o desemprego e a inflação vão cair e o poder de compra vai aumentar. Veja:
Contribuiu positivamente para esse dado a percepção que o preço dos combustíveis caiu. Ao todo, 42% dos votantes viu queda no preço dos combustíveis, enquanto 28% percebeu redução no preço dos alimentos. Já nas contas domésticas de luz e água foram apenas 14%.
A medida do governo Lula com maior aprovação dos brasileiros é a de isentar montadoras para baixar o preço dos carros populares, com 75% de aprovação pública, seguida pelo perdão dos endividados (73%) e pelo fim do preço em paridade de importação da Petrobras (61%).
A pesquisa Genial/Quaest foi realizada entre 15 e 18/6 por meio de 2.029 entrevistas presenciais domiciliares em 120 municípios de todas as regiões do país. A margem de erro estimada é de 2.2 pontos percentuais com 95% de nível de confiabilidade.
Fonte: Economia