O presidente-interino do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) , Glauco Fonseca Wamburg, concedeu entrevista o jornal EXTRA e declarou ter a intenção de convocar mais 250 candidatos que integram o cadastro reserva do certame que nomeou mil técnicos do seguro social. Além disso, afirmou que pediu um novo edital com 1,6 mil vagas para seleção de analistas de nível superior.
Segundo Wamburg, o contrato firmado com a banca permite a convocação de mais aprovados, mas o chamamento depende de autorização do Ministério da Gestão e Inovação.
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O presidente-interino alega que o INSS perdeu mais de 50% dos servidores nos últimos dez anos. O efetivo do órgão é hoje de 19,3 mil profissionais, incluindo os quase mil recém empossados.
“A gente vem perdendo servidores para a aposentadoria sem uma reposição compatível com o número dos que saem. A necessidade está evidenciada. Os caminhos administrativos necessários a que novos servidores sejam admitidos também já foram estartados pelo INSS e a gente aguarda a análise dos órgãos que têm competência”, afirmou ele ao EXTRA.
Wamburg também negou que estejam ocorrendo problemas nos exames admissionais para técnicos do seguro social. O procedimento está sendo realizado por médicos do próprio Instituto, o que gerou insatisfação na categoria. A Associação Nacional dos Médicos Peritos (ANMP) chegou a entrar com um pedido na Justiça para suspender a medida, o que foi negado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Ele afirma que até a semana passada, das mil vagas a serem preenchidas, 664 exames admissionais estavam agendados ou já realizados.
Após três meses de adaptação dos novos servidores, o INSS deve aumentar para 4 mil o número de processos analisados, segundo Wamburg.
“Temos quase a integralidade dos exames agendados ou já feitos, faltando uma pequena minoria que talvez não tenha apresentado os documentos. Há uma expectativa de que não tenhamos nenhuma dificuldade e que dentro do prazo legal os novos mil servidores ingressem nos quadros do INSS”, declarou.
Fonte: Economia