Medo precisa ser gerenciado para não levar à perda de oportunidades

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Medo precisa ser gerenciado para não levar à paralisação e à perda de oportunidades
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Medo precisa ser gerenciado para não levar à paralisação e à perda de oportunidades

Sem o medo, muito provavelmente a espécie humana já teria sucumbido em seus primórdios. Isto porque, sem ele, não pressentiria o perigo e não sentiria a necessidade de escapar dos muitos predadores que à época lhe rondavam, sendo assim presa fácil. Ainda hoje, o medo é de suma importância para que lidemos com situações vistas como perigosas tanto do ponto vista físico quanto psicológico.

No entanto, explica o terapeuta transpessoal, escritor e idealizador do canal de autoconhecimento Resiliência Humana, Robson Hamuche, o medo tem um lado nocivo ao ser humano. Quando não é muito bem gerenciado, esse estado afetivo pode paralisar o indivíduo ante os desafios inerentes à vida, fazendo com que ele perca diversas oportunidades essenciais ao seu desenvolvimento pessoal e profissional, impedindo-o assim de experimentar a realização plena e a felicidade.

O Resiliência Humana oferece em sua página no Instagram – com mais de 12 milhões de seguidores – e outras plataformas (Facebook, Twitter e Youtube), algumas dicas para que as pessoas consigam enfrentar seus medos, mais especificamente os dois tipos mais comuns, como o medo de errar e o medo de receber críticas e julgamentos.

Medo de errar

O medo de errar, explica o idealizador do portal, está intimamente ligado ao aprendizado infantil. Conforme Hamuche, quando crianças, somos ensinados que falhar é ruim e costumeiramente sofremos castigos e punições para que os erros não ocorram novamente. “Com isso estabelece-se uma associação neurológica entre falha e dor, que faz com que pensemos duas vezes antes de tentar algo novo, por receio de cometer um erro”, diz.

Dessa forma, de acordo com o terapeuta transpessoal, para superar o medo de erro é necessário modificar a maneira como ele é assimilado. “O erro deve ser visto não como algo negativo, mas sim como um aprendizado inerente ao desenvolvimento humano”. diz. Ou seja, diante da possibilidade da falha, deve-se mirar o que temos a ganhar com aquela situação e não o que temos a perder.

Por meio do Resiliência Humana, Hamuche ensina maneiras de o indivíduo modificar sua relação com a possibilidade do erro. “Se encontrar dificuldades hoje, mude a forma de encará-las. Em vez de sofrer com o desafio, agradeça e pense que ele veio para ajudar você a ser alguém melhor”, diz. A importância de relevar os erros e continuar tentando também é enfatizada pelo terapeuta transpessoal nas páginas do canal de autoconhecimento. “Pense em algo pelo qual você se pune frequentemente por não conseguir fazer da maneira que gostaria. Exercite o autoperdão”, diz.

Medo de críticas e julgamentos

Por sua vez, o medo de críticas e julgamentos está relacionado com a necessidade psicológica que o ser humano tem de ser aceito pelo seu grupo. Independentemente da legitimidade da crítica, quem a recebe acaba por se sentir rejeitado. Com o intuito de não experimentar a sensação de exclusão, advinda da opinião negativa alheia, algumas pessoas optam por não ousar realizar seus verdadeiros anseios.

Segundo Hamuche, para vencer o medo de ser criticado, é necessário conscientizar-se de que, diante da diversidade de opiniões, é impossível agradar a todos. Assim, é preciso refletir sobre seus objetivos, certificar-se deles e agir para realizá-los. “Pautar-se pela opinião dos outros, vivendo de acordo com seus ideais, talvez seja uma aposta mais segura, mas certamente não é que lhe fará mais feliz a longo prazo”, ressalta.

Nas páginas do Resiliência Humana, o terapeuta transpessoal recomenda que, nos momentos mais difíceis e de pressão social, o indivíduo procure sempre priorizar-se. “Diante da indecisão, existe uma tendência de sermos consumidos pelos diversos questionamentos sobre o que os outros vão pensar. Coloque-se sempre em primeiro lugar”, diz.

Visando minimizar o poder da crítica, Hamuche ainda sugere, no hub de autoconhecimento, que a pessoa não permita ecoar nela própria a agressividade dos outros e blinde seu eu com a certeza de que aquela negatividade não lhe pertence. Mas antes de tudo, a pessoa deve estar segura de si. “O primeiro passo é acreditar em você”, afirma.

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Fonte: Mulher

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