Durante um progama de televisão, a atriz Flávia Alessandra e o marido Otaviano Costa revelaram algumas intimidades do casal como a prática do “golden shower”, que gerou muita repercussão entre os telespectadores.
Vale lembrar que em 2019, após o ex-presidente Jair Bolsonaro tuitar um vídeo de carnaval em uma de suas redes sociais, a busca pelo termo Golden Shower cresceu mias de 4.000%. Já na plataforma do Porn Hub ouve também um aumento de 688% na busca nessa mesma época.
Mas, afinal, o que é o “golden shower”? A sexóloga e sócia diretora da Exclusiva Sex, Camila Gentile, explica alguns detalhes.
“O famoso Golden Shower já é um conhecido dos brasileiros. A tradução de chuva dourada ou banho dourado traz a ideia de um dos fetiches mais comentados no momento, após a aparição da atriz Flávia Alessandra em um programa de TV assumir ser adepta da prática. O contexto desse fetiche é um dos parceiros urinar em cima do outro, aquele que recebe fica numa posição de extrema submissão, lembrando relações de sádicos e masoquistas”, comenta.
Camila relata quais são as téncicas usadas no golden shower e todas são feitas na forma da urinação, mas em diversos jeitos e lugares. “Há várias formas dessa prática, que vão desde urinar em frente de alguém, urinar em partes do corpo ou rosto de um parceiro de intimidade sexual, e/ou beber urina de alguém (esse fetiche se chama urofagia), urinar em público, observar pessoas urinando em si mesmas, observar pessoas urinando na própria roupa e observar pessoas urinando em sua própria roupa de cama”.
Além disso, ela conta outro tipo de urofilia, o banho dourado, que é praticado em casos mais extremos, onde um parceiro urina dentro do colón do outro durante o sexo anal.
Em jogos sexuais de dominância e submissão, a golden shower é dada como forma de punição para humilhar o parceiro submisso e isso excita a pessoa que está urinando. Aqueles que estão sendo urinados podem ficar excitados com a humilhação causada pelo ato.
De acordo com a sexóloga essa parte não é perigosa quando é aceita entre os parceiros, porém se isso torna algo repetitivo, pode gerar algumas doenças que podem ser piores que as sexualmente transmissíveis.
“Em práticas mais extremas, existe o banho dourado, onde um parceiro urina dentro do colón do outro durante o sexo anal. Vale lembrar que se um dos parceiros que está urinando tiver uma infecção bacteriana, aquelas bactérias podem estar presentes na urina, e o contato da urina com a membrana mucosa deve ser evitado. Bactérias causadoras de DSTs também podem estar presentes na urina e podem ser passadas no caso de contato com as membranas mucosas dos olhos, boca, garganta, uretra, vagina ou ânus”, explica.
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Fonte: Mulher