Mulheres ainda enfrentam desafios associados ao câncer de mama

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 Mulheres ainda enfrentam a falta de acesso a cuidados médicos adequados e desafios emocionais e psicológicos associados à doença
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Mulheres ainda enfrentam a falta de acesso a cuidados médicos adequados e desafios emocionais e psicológicos associados à doença

O outubro Rosa é uma das datas mais lembradas em relação à saúde ao longo do ano e tem como objetivo alertar a sociedade sobre o diagnóstico precoce do câncer de mama. Mas você sabe como essa campanha foi criada? O movimento teve início no ano de 1990, em um evento chamado “Corrida pela cura”, que aconteceu em Nova York, para arrecadar fundos para a pesquisa realizada pela Fundação Susan G. Komen for the Cure.

No Brasil, primeira ação aconteceu em 2002, no parque Ibirapuera, em São Paulo com a iluminação rosa do Obelisco Mausoléu ao Soldado Constitucionalista. A partir disso, a iluminação na cor rosa se tornou um marco na busca pelo olhar com atenção para a saúde, além da luta por direitos como o atendimento médico de qualidade e o suporte emocional que garantam um tratamento de qualidade.

“As principais dificuldades enfrentadas pelas mulheres em relação ao câncer de mama incluem o diagnóstico tardio, falta de acesso a cuidados médicos adequados, desafios emocionais e psicológicos associados à doença, e questões relacionadas à qualidade de vida durante e após o tratamento”, explica a médica ginecologista do Hospital Edmundo Vasconcelos, Luana Ariadne Gomes.

A especialista ressalta que a realização de exames periódicos é essencial para a identificação precoce do câncer de mama e explica que o autoexame é uma ferramenta útil, mas não substitui exames clínicos e mamografias. “A frequência ideal depende da idade e do histórico de saúde, mas geralmente é recomendado um autoexame mensal a partir dos 20 anos e mamografias de rastreamento a partir dos 40 anos”, explica.

Segundo ela, é sempre importante ficar atenta aos sinais e sintomas que podem indicar a existência do câncer de mama, entre elas a presença de um nódulo no seio, alterações na forma ou tamanho do seio, dor persistente, secreção mamilar anormal, pele avermelhada ou descamada na mama, e retração do mamilo. A médica detalha que existem vários tipos de câncer de mama, alguns com desenvolvimento rápido e outros com desenvolvimento mais lento.

“Existem fatores de risco associados a esse tipo de câncer, como histórico familiar, predisposição genética como o histórico familiar de câncer de ovário e de mama, a idade avançada, exposição a hormônios, consumo de álcool e obesidade. O fator genético pode aumentar significativamente o risco, mas nem todas as mulheres com esses genes desenvolvem a doença”, diz.

A ginecologista ainda enfatiza que o apoio emocional e psicológico às mulheres com câncer de mama é fundamental. “A conscientização contínua sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce deve ser promovida durante todo o ano, não apenas em outubro, para melhorar a saúde das mulheres e reduzir a incidência e mortalidade por câncer de mama”, destaca.

Por fim, ela faz um último lembrete. “O autocuidado, a observação em relação ao seu corpo e o carinho com esse corpo é fundamental no diagnóstico das doenças. A maioria dos casos, quando tratados adequadamente e em tempo oportuno, apresentam bom prognóstico. Então é importante sempre estar em dia com os exames e, se necessário, procure um médico para tirar as dúvidas existentes”, finaliza.

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Fonte: Mulher

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