Com ameaça de guerra, Palestina pede reunião da Liga Árabe

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Chetanya Robinson/Flickr

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A Autoridade Palestina solicitou neste domingo (8) uma reunião da Liga Árabe, em meio a ameaça de guerra entre Hamas e Israel , após os ataques mútuos deste sábado (7), que deixaram ao menos 482 mortos, 250 de Israel, e 232, da Palestina.

Segundo a WAFA, a agência de notícias palestina, um memorando foi enviado aos ministros de relações exteriores de cada nação que compõe o bloco.

Segundo o embaixador da Liga Árabe, Muhannad Al-Aklouk, o pedido foi feito “à luz da agressão brutal e contínua de Israel contra o povo palestino”.

A Liga dos Estados Árabes ou Liga Árabe é uma organização intergovernamental de 22 países na África e na Ásia Ocidental.

Fundado em 1975, os estados membros fundadores foram Egito, Síria, Líbano, Iraque, Transjordânia (atual Jordânia), Arábia Saudita (Arábia Saudita) e Iêmen. Outros membros são:

  • 1953: Líbia
  • 1956: Sudão
  • 1958: Tunísia e Marrocos
  • 1961: Kuwait
  • 1962: Argélia
  • 1971: Bahrein, Omã, Catar e Emirados Árabes Unidos.
  • 1973: Mauritânia
  • 1974: Somália
  • 1976: Palestina (representada pela Organização de Libertação da Palestina)
  • 1977: Djibuti
  • 1993: Comores

Em janeiro de 2003, a Eritreia ingressou na Liga Árabe como observadora.

O objetivo da reunião da Liga Árabe é discutir formas de mobilização política para travar a atual “agressão israelense” à Faixa de Gaza, fornecer proteção internacional aos palestinos. Segundo a WAFA, os ministros devem debater formas de alcançar a paz na região “com base no direito internacional”.

O que aconteceu

O Hamas, movimento islamista palestino, anunciou que bombardeou Israel neste sábado com mais de cinco mil foguetes, no que chamou de operação “Dilúvio de Al-Aqsa”. O primeiro ministro israelense Benjamin Netanyahu declarou guerra ao grupo após o ataque.

“Estamos em guerra e vamos vencer. O inimigo pagará um preço que nunca conheceu”, diz Netanyahu em uma mensagem de vídeo divulgada nas redes sociais.

“Decidimos pôr fim a todos os crimes da ocupação (de Israel), o seu tempo de violência sem responsabilização acabou”, declarou o Hamas. “Anunciamos a Operação Al-Aqsa Deluge e disparamos, no primeiro ataque de 20 minutos, mais de 5 mil foguetes.”

“O Hamas cometeu um erro grave esta manhã e lançou uma guerra contra o Estado de Israel”, disse o ministro da Defesa Yoav Gallant num comunicado, acrescentando que as tropas israelitas “estão a lutar contra o inimigo”.

Fonte: Internacional

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