Israel autoriza resgate de brasileiros em meio à guerra contra o Hamas

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O ataque do grupo fundamentalista é o maior sofrido por Israel nos últimos 50 anos. O embaixador de Israel nas Nações Unidas, Gilad Erdan, comparou o fato ao 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos.
Reprodução: Flipar

O ataque do grupo fundamentalista é o maior sofrido por Israel nos últimos 50 anos. O embaixador de Israel nas Nações Unidas, Gilad Erdan, comparou o fato ao 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos.

O governo de Israel autorizou, nesta segunda-feira (9), o resgate de cidadãos brasileiros que estão no país, em meio à guerra declarada ao Hamas com cerco à Faixa de Gaza, maior conflito armado na região em cerca de 50 anos.

O primeiro voo partindo de Tel Aviv deve chegar em Brasília na madrugada da quarta-feira (11), e o último, às 23h do sábado (14). O Itamaraty informou que, até esta manhã, 1.700 brasileiros já haviam solicitado repatriação.

A maioria são turistas, hospedados em Tel Aviv e Jerusalém que estão em contato com a embaixada brasileira por meio de um formulário online .

“A primeira aeronave destacada para repatriação encontra-se em Roma. O segundo avião tem decolagem, de Brasília, prevista para a tarde de hoje [segunda-feira]”, diz nota oficial do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, mais conhecido como Itamaraty (nome do palácio que abriga o órgão).


Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), cinco voos de repatriação serão realizados. Quatro deles terão capacidade para 210 pessoas, e haverá outro, menor, para 60 passageiros.

Portanto, ainda haverá cerca de 800 brasileiros em território israelense que podem ser resgatados posteriormente, ou tentar voltar ao país por meio de um voo comercial.

“Face à incerteza quanto ao momento em que poderão ocorrer os voos de repatriação, o Ministério das Relações Exteriores reitera recomendação de que todos os nacionais que possuam passagens aéreas, ou que tenham condições de adquiri-las, embarquem em voos comerciais do aeroporto Ben-Gurion , que continua a operar”, disse o Itamaraty.


O conflito começou no sábado (7), com ataques do grupo radical Hamas, que não reconhece o Estado de Israel, com quem disputa territórios. O ataque contra Israel partiu da fronteira com a Faixa de Gaza.

No mesmo dia, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Nethanyahu, declarou guerra ao Hamas e revidou o ataque. Ao final das primeiras 24 horas de conflito, o “saldo” da guerra era de mais de mil mortos e 4 mil feridos. A maioria, civis.

Além disso, há ainda diversas pessoas que foram sequestradas por membros do Hamas . Até o balanço mais recente, a guerra já havia causado pelo menos 1300 mortos (800 em Israel, 493 na Faixa de Gaza e 7 na Cisjordânia) em três dias.

O Brasil tenta localizar três cidadãos desaparecidos após o início do conflito. Dois deles estavam numa rave organizada pelo pai do DJ brasileiro Alok, quando o local do evento foi alvo de bombardeios.

Fonte: Internacional

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