Os Estados Unidos aplicaram nesta quarta-feira (18) sanções relacionadas a terrorismo contra nove indivíduos e uma entidade ligados ao grupo fundamentalista islâmico Hamas, que deflagrou um ataque contra Israel no último dia 7 de outubro.
A informação foi divulgada em comunicado no site do Departamento do Tesouro norte-americano, o qual enfatiza que as punições afetam agentes e facilitadores financeiros do grupo em Gaza, Sudão, Turquia, Argélia e Catar.
A ação visa membros que geram ativos em uma carteira secreta de investimentos do Hamas, um facilitador financeiro baseado no Catar com laços estreitos com o regime iraniano, um comandante importante do grupo islâmico e uma casa de câmbio virtual com base em Gaza.
Segundo a nota, a medida faz parte de um esforço contínuo dos Estados Unidos para erradicar as fontes de receitas do Hamas na Cisjordânia, em Gaza e em toda a região e são tomadas em estreita coordenação com parceiros e aliados regionais.
Até agora, o Departamento de Tesouro dos EUA tem como alvo quase mil indivíduos e entidades ligadas ao terrorismo e ao financiamento do terrorismo pelo Irã e seus representantes, incluindo o Hamas, o Hezbollah e outros grupos terroristas alinhados com o regime iraniano na região.
A secretária do Tesouro, Janet Yellen, enfatizou que os EUA “estão tomando medidas rápidas e decisivas para atingir os financiadores do Hamas após o massacre brutal e injusto de civis israelitas, incluindo crianças”.
“O Tesouro dos EUA tem uma longa história na luta eficaz contra o financiamento do terrorismo e não hesitaremos em usar as nossas ferramentas contra o Hamas”, acrescentou ela.
De acordo com Yellen, o governo norte-americano continuará “a tomar todas as medidas necessárias para negar aos terroristas do Hamas a capacidade de angariar e utilizar fundos para cometer atrocidades e aterrorizar o povo de Israel”.
“Isso inclui a imposição de sanções e a coordenação com aliados e parceiros para rastrear, congelar e apreender quaisquer bens relacionados com o Hamas nas suas jurisdições”, concluiu.
Fonte: Internacional