Sobe para 70 o número de funcionários da ONU mortos em Gaza

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Faixa de Gaza
UNRWA/Mohamed Hinnawi

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A Agência das Nações Unidas de Assistência e Obras aos Refugiados da Palestina no Oriente Próximo (UNRWA) anunciou nesta quarta-feira (2) que subiu para 70 o número de seus funcionários, “juntamente com suas famílias”, que foram mortos na Faixa de Gaza desde 7 de outubro, quando o Hamas atacou Israel, dando início ao conflito.

Além destes, outros 22 ficaram feridos. “Este é o maior número de trabalhadores humanitários da ONU mortos num conflito em tão pouco tempo”, disse a agência nas redes sociais.

A agência também levantou o ponto de que muitos palestinos estão desabrigados, seja por terem a moradia bombardeada, ou por terem sido forçados a se deslocar da sua região. O cálculo do grupo é que 1,4 milhões de pessoas “estão atualmente deslocadas” em Gaza.

“Nossos abrigos têm quase 4x a capacidade pretendida e as condições de superlotação continuam a criar graves problemas de saúde e proteção”, escreveu a agência.

Após a sua primeira visita à Gaza desde o início do confronto, o Comissário-Geral da UNRWA, Philippe Lazzarini, ressaltou que “os níveis de angústia e as condições de vida insalubres [vistas] estavam além da compreensão”.

Ele enfatizou que os suprimentos humanitários que chegam “de longe não são suficientes” porque “a água, os alimentos, os remédios e o combustível estão acabando rapidamente”. Lazzarini pediu uma “resposta humanitária significativa” para evitar mais vítimas.

Fonte: Internacional

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