G7 pede ‘pausas humanitárias’ em Gaza, mas não fala em cessar-fogo

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Mercado comercial no campo de refugiados de Nusairat, na cidade de Gaza, que foi bombardeado por ataques aéreos israelenses em 21 de outubro
Walid Nabahin/Oxfam – 23/10/2023

Mercado comercial no campo de refugiados de Nusairat, na cidade de Gaza, que foi bombardeado por ataques aéreos israelenses em 21 de outubro

Os ministros de Relações Exteriores do G7 divulgaram nesta quarta-feira (8) um comunicado no qual pedem “pausas humanitárias” na Faixa de Gaza. O documento, porém, não faz apelo por um cessar-fogo.

O grupo, composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, se reuniu no Japão por dois dias. No comunicado, os ministros defendem o “direito de Israel a defender-se e a seu povo, com base na lei internacional, para evitar a repetição” de ataques como os realizados pelo Hamas no dia 7 de outubro.

“Apoiamos pausas e corredores humanitários para facilitar a ajuda urgentemente necessária, o deslocamento de civis e a libertação dos reféns”, diz o documento, que condena o “aumento da violência extremista dos colonos cometida contra os palestinos”, considerada pelo G7 como “inaceitável” e capaz de “minar a segurança na Cisjordânia e ameaçar as perspectivas de uma paz duradoura” na região.

No comunicado, o G7 ainda pede que o Irã “se abstenha de apoiar o Hamas e de executar mais ações que desestabilizem o Oriente Médio, incluindo o apoio ao Hezbollah libanês e outros atores não estatais, e que utilize sua influência com estes grupos para reduzir as tensões regionais”.

Além de falar sobre o conflito na Faixa de Gaza, o G7 reiterou que “nunca hesitará” em apoiar a Ucrânia na guerra contra a Rússia e garantiu o “firme compromisso de apoiar a luta da Ucrânia por sua independência, soberania e integridade territorial nunca hesitará”.

“Apelamos ainda à China para não ajudar a Rússia em sua guerra contra a Ucrânia, para pressionar a Rússia a interromper sua agressão militar e a apoiar uma paz justa e duradoura na Ucrânia”, acrescenta o comunicado.

Fonte: Internacional

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