“O Hamas perdeu o controle de Gaza, não é capaz de parar as Forças de Defesa de Israel”, disse o ministro da defesa do país, Ioav Gallant, nesta segunda (13). O Estado também anunciou “planos ofensivos” contra o grupo libanês Hezbollah ao norte da Faixa de Gaza.
O governo israelense prometeu destruir o Hamas,depois que o grupo executou o maior ataque contra o país, deixando ao menos 1.200 mortos e levando 240 reféns em 7 de outubro.
O maior hospital de Gaza, o Al Shifa, está cercado por militares de Israel. Tel Aviv afirma que o prédio abriga centros de comando do Hamas. Em outra unidade, o Al Quds, houve troca de tiros com integrantes do Hamas escondidos no local.
O grupo nega usar pacientes como escudos humanos, conforme acusa Israel, mas sua presença em instalações civis é um padrão há anos.
Segundo as IDF, dois comandantes importantes do Hamas foram mortos nesta segunda: o chefe da divisão de mísseis antitanque da Brigada Khan Yunis, Yaakub Aashur, e o ex-chefe de Inteligência Militar do grupo, Mohammed Dababash. O Hamas também acusou Israel de um ataque que teria deixado 30 mortos no campo de refugiados de Jabalia, que já foi alvejado antes, mas não houve comentários de Tel Aviv ainda.
“Nos últimos dias, nós intensificamos nossas operações contra os túneis [usados pelo Hamas]. Ou os terroristas vão ser eliminados ou se render incondicionalmente, não há terceira opção”, afirmou. Ao menos dois soldados israelenses foram mortos em combate nesta segunda.
Fonte: Internacional