Israel: famílias de reféns fazem marcha pedindo mais ações do governo

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Bandeira de Israel
Reprodução: Flickr

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Nesta terça-feira (14), famílias de israelenses mantidos reféns pelo Hamas na Faixa de Gaza iniciam uma marcha em protesto contra o governo de Israel, pedindo que trabalhem para garantir a libertação dos seus entes. A marcha vai durar cinco dias, e traçará o percurso entre Tel Aviv e Jerusalém.

O grupo extremista Hamas mantém cerca de 240 pessoas reféns desde o primeiro ataque terrorista proferido contra Israel, no dia 7 de outubro. Os reféns possuem entre 9 meses e 85 anos de idade. As forças israelenses acreditam que eles estão sendo mantidos em túneis nas profundezas da Faixa de Gaza.

O premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, tem sido extremamente criticado pelos familiares dos reféns, uma vez que não tem feito mais ações para garantir a libertação de seus entes. Ao mesmo, há a ordem de uma investida dos militares israelenses nas profundezas, com o intuito de destruir o Hamas.

O Hamas fez um pronunciamento na última segunda-feira (13), onde disseram que estavam prontos para libertar até 70 mulheres e crianças reféns. Entretanto, seria necessária uma trégua de cinco dias e a libertação de 275 mulheres e crianças palestinas, que estariam detidas em prisões em Israel.

Entretanto, Netanyahu rejeitou qualquer conversa sobre um possível cessar-fogo . À NBC News, o premiê disse no último domingo (12) que estaria disposto a interromper as investidas em Gaza apenas se todos os reféns fossem libertos.

Segundo o primeiro-ministro, essa é a melhor forma de garantir um acordo. “Essa é a única coisa que pode criar um acordo e se um acordo estiver disponível, bem, falaremos sobre isso quando estiver lá”.

Israel afirmou que o Hamas perdeu o controle que tinha sobre o enclave costeiro. Estima-se que mais de 11 mil de palestinos, sendo 40% crianças, já morreram com as investidas israelenses na região de Gaza.

O protesto que começa hoje em Tel Aviv deverá finaliza no próximo sábado (18), em frente a residência de Netanyahu, em Jerusalém. Serão percorridos 65 km.

Fonte: Internacional

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