Já ouviu falar em nanotecnologia? Ela envolve o estudo e a manipulação de materiais em escala nanométrica, isto é, em dimensões extremamente pequenas (um nanômetro é um bilionésimo de metro). Neste nível, os materiais podem exibir propriedades únicas e diferentes das que apresentam em escalas maiores.
Agora pense nisso aplicado na área da beleza! Sim, na indústria dos dermocosméticos, a nanotecnologia é usada para melhorar a eficácia dos produtos.
Ela pode fazer com que partículas sejam projetadas para penetrar mais profundamente na pele, entregando nutrientes ou ativos cosméticos de maneira mais eficiente. Isso se traduz em melhores resultados para produtos como cremes anti-idade, protetores solares e produtos de cabelo.
De acordo com o biomédico mineiro, mestre em Medicina Estética, Thiago Martins, essas nanopartículas em produtos de beleza podem funcionar de diversas formas.
“Elas podem ajudar na absorção de ingredientes ativos, proteger esses ingredientes de degradação ou até mesmo liberá-los de forma controlada ao longo do tempo.” Em protetores solares, por exemplo, nanopartículas de dióxido de titânio ou óxido de zinco proporcionam proteção contra os raios UV sem deixar resíduos visíveis na pele.
Por que investir em produtos com nanotecnologia?
Segundo o biomédico, investir em produtos de beleza que utilizam nanotecnologia pode oferecer vários benefícios. “Estes produtos tendem a ser mais eficazes, oferecendo resultados visíveis em menos tempo, além de melhorar a sensação, a textura e o tempo de permanência desse produto na pele.”
Thiago explica que identificar se um produto de beleza contém nanotecnologia nem sempre é tão direto. Algumas marcas destacam o uso dessa tecnologia em seus rótulos ou descrições de produtos. Porém, em muitos casos, pode ser necessário ler a lista de ingredientes e buscar por termos como “nano” ou nomes específicos de nanopartículas.
Quem pode usar?
O especialista explica que a nanotecnologia é amplamente acessível e pode ser usada por uma grande variedade de pessoas, mas é importante considerar alguns fatores, como tipos de pele e cabelo, já que alguns produtos são formulados para tipos específicos de pele ou cabelo; escolher aqueles que se alinham com as necessidades específicas da consumidora; realizar testes em pequenas áreas, em casos de sensibilidade ou alergias; bem como dar atenção a condições específicas da pele.
“Antes de utilizar qualquer produto ou fórmula, vale uma consulta com um especialista para saber o que pode ou não ser usado para evitar qualquer reação adversa”, finaliza.
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Fonte: Mulher