A imunidade desempenha um papel crucial na proteção do nosso organismo contra doenças. Ter a imunidade em alta ajuda a reduzir o risco de infecções virais e bacterianas, promove uma recuperação mais rápida em caso de doenças, melhora a resposta a vacinas e protege contra o surgimento de doenças crônicas.
De acordo com o responsável técnico da rede AmorSaúde, Alexandre Pimenta, a imunidade é a capacidade do organismo de se defender contra organismos infecciosos e substâncias estranhas invasoras, como bactérias, vírus e toxinas. “É um sistema complexo, composto por células especializadas, proteínas e tecidos, que trabalham em conjunto para proteger o corpo contra ameaças e evitar doenças”, diz o profissional.
Práticas e hábitos que fazem cair a imunidade
Vários fatores podem comprometer a imunidade, incluindo o estresse crônico, a má alimentação, a falta de sono adequado, o sedentarismo ou a prática em excesso de atividades físicas. “O tabagismo, o uso de drogas e o consumo excessivo de drogas também comprometem o sistema imunológico. Além disso, certas condições médicas, como deficiências nutricionais, doenças autoimunes e tratamentos como quimioterapia, podem afetar negativamente a imunidade”, explica Alexandre Pimenta.
Além disso, o profissional destaca que uma imunidade baixa pode aumentar o risco de infecções recorrentes, doenças graves e complicações de saúde. “Pessoas com imunidade comprometida são mais suscetíveis a gripes, resfriados, infecções respiratórias, infecções de pele e outras doenças oportunistas. Além disso, a recuperação de doenças pode ser mais lenta e o organismo pode ter mais dificuldade em lidar com agentes infecciosos”, detalha o profissional.
Dê um boom no seu sistema imunológico em 2024
Melhorar o sistema imunológico envolve a adoção de hábitos de vida saudáveis, como um tempo adequado de sono, uma alimentação saudável e balanceada. Confira dez dicas de alimentos e práticas que podem ser incorporadas ao dia a dia, para aumentar a imunidade.
1 . Dieta saudável e equilibrada, rica em frutas, legumes, verduras, grãos integrais e proteínas magras, ajuda na prevenção de deficiências nutricionais.
2 . Alimentos ricos em vitamina C, um antioxidante que ajuda a neutralizar os radicais livres no corpo. Laranja, acerola, kiwi, morango e brócolis são fontes de vitamina C.
3 . Consumir alimentos ricos em zinco, nutriente que desempenha um papel importante na produção de anticorpos, proteínas fundamentais para a resposta imunológica adaptativa. Exemplos de alimentos são carne, frango, peixe, sementes de abóbora e feijão.
4 . Alimentos probióticos são microorganismos vivos que contribuem no equilíbrio da microbiota intestinal, ajudando a fortalecer o sistema imunológico. Bons exemplos são iogurte, kefir e chucrute.
5 . Fontes de ômega-3, como peixes gordurosos, sementes de chia e linhaça, pois têm propriedades anti-inflamatórias.
6 . Beber bastante água ao longo do dia para manter-se bem hidratado. Entre as funções que a água exerce no organismo está a de ajudar a eliminar resíduos e toxinas do corpo através da urina, sendo que manter o sistema excretor eficiente é importante para evitar o acúmulo de substâncias indesejadas que podem comprometer o sistema imunológico.
7 . Evitar o consumo de alimentos processados e ultraprocessados, que podem prejudicar a imunidade por contribuírem para a inflamação crônica, prejudicarem o microbioma intestinal e aumentam o risco de desenvolver doenças crônicas, diabetes, obesidade e doenças cardíacas.
8 . Praticar atividade física regularmente, já que entre os benefícios estão o estímulo da circulação sanguínea, a liberação de hormônios e o estímulo na produção de células do sistema imunológico na medula óssea e em outros tecidos linfóides.
9 . Ter uma boa rotina de sono, com pelo menos 7 ou 8 horas de sono por noite. Durante o sono, o corpo produz e libera citocinas, proteínas envolvidas na promoção da resposta inflamatória, e produz anticorpos e células imunológicas.
10 . Reduzir o estresse por meio de técnicas de relaxamento, como meditação, yoga ou hobbies que proporcionem prazer. A redução do estresse ajuda a equilibrar a ativação do sistema nervoso autônomo, permitindo que o sistema nervoso parassimpático (associado ao relaxamento) exerça sua influência. Esse equilíbrio é importante para a homeostase e para o funcionamento adequado do sistema imunológico.
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Fonte: Mulher