A jornalista brasileira Patrícia Lélis, de 29 anos, que está sendo procurada nos Esados Unidos pelo FBI, pode ter mostrado sua localização atual. Em resposta a mensagens de usuários no X (antigo Twitter) ela postou uma gravação da tela do seu celular onde é possível ver informações sobre a temperatura e o local onde o celular está, chamado “Cuauhtémoc”, no México.
A informação aparece no final do vídeo, no canto inferior da tela. A data da gravação é esta terça-feira (16) . O vídeo foi publicado em uma discussão com um internauta que duvidou que uma suposta troca de mensagens entre Patrícia e um comentarista político norte-americano fosse real.
Ao ser ironizada por outros usuários do X por ter deixado “vazar” sua localização, Patrícia afirmou, em resposta a outro usuário no começo da tarde desta quarta-feira (17,) que “está calmíssima, na praia inclusive”. Ela manda outra usuária ir “lavar banheiros” e responde que está no país legalmente.
Relembre o caso
A brasileira Patrícia Lélis está sendo procurada pelo FBI, a polícia federal dos Estados Unidos, após uma acusação de fraude contra imigrantes.
Em um comunicado divulgado na sexta-feira (12), a Justiça estadunidense afirmou que a brasileira se passou por advogada especializada em imigração e aplicou uma fraude em clientes que chega ao valor de US$ 700 mil — R$ 3,4 milhões.
De acordo com a nota do órgão de investigação, Patrícia é acusada de fraude eletrônica, transações monetárias ilegais e roubo de identidade agravado. O nome dela foi incluído na lista de procurados do FBI.
Para a acusação em andamento na Justiça, Patrícia teria pedido o dinheiro alegando que auxiliaria na obtenção de vistos, tipo E-2 e EB-2, aos Estados Unidos
Estrangeiros com esses tipos de vistos tem permissão para obter residência permanente no país e podem tentar a cidadania, caso invistam em média U$ 1 milhão (R$ 3,4 milhões) em empresas do país.
A acusação afirma que, ao invés de usar o dinheiro no processo dos vistos, Patrícia usou o montante para reformar a casa, em Arlington, Condado na Virgínia, além de custear despesas como cartões de crédito. Ela teria fornecido, aos eventuais clientes, um número falso de processo.
Fonte: Internacional