O presidente da Argentina, Javier Milei, está preparando medidas para desencorajar a adesão à greve geral convocada pela principal central sindical do país. O protesto contra o decreto de Milei está previsto para acontecer na próxima quarta-feira (24).
A greve organizada pela Confederação Geral do Trabalho (CGT) se opõe, principalmente, às alterações nas leis trabalhistas estabelecidas nos projetos de lei enviados pelo presidente ao Congresso. A CGT também é contra a criminalização de manifestações, medida imposta pelo novo governo para perseguir manifestantes.
O ministério da Segurança da Argentina divulgou, nas redes sociais, um número de telefone para receber denúncias de empresários, comerciantes e trabalhadores que se sintam pressionados a participar da greve.
“Sabendo da existência de extorsões, ameaças e pressões a trabalhadores para que no dia 24 de janeiro se somem à greve contra sua vontade, pelo perigo de perder seu trabalho ou ajuda social que recebem, habilitamos a linha 134 para denúncias”, diz a publicação.
O líder da CGT, Héctor Daer, em resposta ao posicionamento da pasta, afirmou que não há pressão por parte dos sindicatos para que os trabalhadores se juntem à greve, e que o governo opera de forma inconstitucional ao tentar minar a liberdade sindical.
Fonte: Internacional