A guerra na Ucrânia completa dois anos de duração neste sábado (24) e não tem previsão de acabar. Em algumas regiões do país, as forças ucranianas seguem em posição defensiva, com pouca munição e sendo obrigadas a recuar. O desempenho da Ucrânia depende de ajuda militar, financeira e política de países aliados do Ocidente.
O conflito começou em 24 de fevereiro de 2022, quando o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou o que chamou de “operação militar especial” em solo ucraniano, fazendo ataques no país pela terra, ar e mar. À época, o russo afirmou que não queria a “ocupação” do país, mas sua “desmilitarização”.
“Tomei a decisão por uma operação militar”, anunciou Putin em uma mensagem televisionada, denunciando um suposto genocídio orquestrado pela Ucrânia contra a população de origem russa no Leste do país.
Pouco depois do anúncio, surgiram relatos de ataques a várias cidades ucranianas, incluindo a capital, Kiev, que amanheceram ao som de sirenes de alerta.
O ataque começou enquanto o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) se reunia pela segunda vez na semana, com apelos dos países-membros para que Moscou não lançasse a ação. Vários países se apressaram em condenar a ação militar russa na Ucrânia, entre eles França, Portugal, Japão, Itália e Suécia. A China, à época, afirmou que estava acompanhando de perto a crise e aconselhou seus cidadãos na Ucrânia a permanecerem em casa.
O estimado é que ao menos 500 mil pessoas tenham morrido dos dois lados do conflito desde o início dos bombardeios. A guerra fez com que 14 milhões de ucranianos deixassem suas casas e 6,5 milhões de refugiados fossem buscar abrigo em países vizinhos, conforme a Organização Internacional para as Migrações.
Fonte: Internacional