Neste domingo (25), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se prepara para a realização de um ato convocado por ele na Avenida Paulista, em São Paulo, em uma tentativa de apresentar um retrato de sua popularidade em meio às investigações da Polícia Federal.
Organizadores do evento informaram que a ideia da manifestação é rebater as acusações de que Bolsonaro teria participado de um plano de golpe de Estado, além de exaltar o estado democrático de direito.
O ato deve contar com trios elétricos para que o ex-presidente e outras figuras políticas que estarão presentes acompanhem e discursem na ocasião.
Na última quinta (22), Fábio Wajngarten, assessor e advogado do ex-presidente, informou que são aguardadas 700 mil pessoas no protesto deste domingo.
De acordo com Wajngarten, o evento contará com a presença de 3 governadores, 100 deputados e de 10 a 15 senadores. Confirmaram presença os governadores dos estados de Goiás, São Paulo e Santa Catarina – Ronaldo Caiado (União Brasil), Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Jorginho Mello (PL) —, entre outros.
Bolsonaro deve falar três vezes durante o ato, com cada discurso tendo uma duração de dez minutos, aproximadamente.
O evento está sendo organizado e financiado pelo pastor Silas Malafaia, que afirmou que vai custear o investimento com recursos próprios. Anteriormente, em declaração aos jornalistas em 15 de fevereiro, ele havia dito que o financiamento seria proveniente da Associação Vitória em Cristo. No entanto, em entrevista ao portal Uol, explicou que a mudança ocorreu após críticas da “turma da esquerda” que o acusaram de utilizar o dízimo dos fiéis para financiar atividades políticas.
A manifestação será acompanhada pela Polícia Militar com o apoio da Companhia de Engenharia e Tráfego (CET).
Fonte: Nacional