Neste mês da mulher, é essencial lembrar das múltiplas batalhas enfrentadas pelas mulheres em diferentes esferas da vida. Entre elas, estão as mulheres diabéticas, que lidam não apenas com os desafios da condição, mas também com questões específicas de saúde que afetam sua autoestima e qualidade de vida. Beatriz Scher , de 30 anos, conhecida como a “influencer da diabetes”, compartilha sua experiência e os obstáculos enfrentados ao longo de sua jornada.
“A principal dificuldade que eu enfrento é durante o período menstrual. A glicemia torna-se mais difícil de controlar devido à resistência à insulina e sensibilidade aumentada. Muitas mulheres também enfrentam a vergonha de usar dispositivos como bombas de insulina, o que pode afetar a autoestima”, explica a influencer.
Beatriz, que foi diagnosticada com diabetes tipo 1 aos seis anos de idade, diz que algumas mulheres têm vergonha de aplicar insulina em público ou por questões estéticas relacionadas ao ganho de peso. Ela também destaca a diabulimia, um problema sério em que mulheres omitem a insulina para perder peso, colocando suas vidas em risco. Quanto aos relacionamentos, Beatriz enfatiza a importância da compreensão e aceitação: “Nunca tive problemas em relação ao meu diabetes com meus parceiros, mas já ouvi muito relatos e já acompanhei de perto algumas mulheres que contam que os parceiros optaram por terminar o relacionamento por elas serem diabéticas”, conta.
Outro agravante que Beatriz levanta, é a respeito da gravidez na mulher diabética. “A mulher com diabetes não deve ser impedida de realizar seus sonhos. Muitas sonham em ser mãe, e embora a gravidez seja de risco, não é impossível. Com controle, educação em diabetes, cuidado e planejamento, é viável. Não devemos desistir, mas sim buscar médicos que apoiem nossos objetivos. O diabetes não deve ser uma barreira, mas sim o desconhecimento de algumas pessoas. Encontre quem ajude a alcançar seus sonhos”, reforça.
A história de Beatriz destaca não apenas os desafios enfrentados pelas mulheres diabéticas, mas também sua resiliência e determinação em superá-los. Sua mensagem de empoderamento e representatividade ressoa não apenas entre aqueles que compartilham sua condição, mas em todas as mulheres que enfrentam adversidades, lembrando-as de que não devem ser impedidas de perseguir seus sonhos.
Carioca de 30 anos, Bia tem sido uma voz ativa na conscientização sobre a doença, utilizando suas redes sociais, que conta com mais de 50 mil seguidores, para educar e compartilhar sua rotina. Além disso, fundou a loja online Biabética, oferecendo acessórios que fogem ao padrão por serem personalizados, divertidos e funcionais para pessoas com diabetes.
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Fonte: Mulher