Cada pessoa tem sua maneira única de vivenciar sua espiritualidade, muitas vezes guiada por crenças e filosofia de vida. Nesse sentido, independentemente da fé, é importante ter em casa um espaço tranquilo para reflexão e conexão com a religiosidade.
Por isso, a arquiteta Cristiane Schiavoni, do escritório que leva seu nome, que já realizou projetos que receberam esses cantinhos especiais para orações ou meditações, explica como a arquitetura de interiores pode colaborar. Confira!
1. Entendendo o desejo do cliente
Com sua experiência em idealizar soluções, a profissional conta que é comum o cliente não se sentir à vontade para comunicar o desejo de ter uma área dedicada à religião que professa. Mas com o caminhar da relação estabelecida durante a execução do projeto , é possível conhecer mais sobre o íntimo das pessoas.
“No geral, eles [clientes] ficam mais reservados. Porém, conforme nossa relação prospera no quesito confiança e passa a saber mais sobre seus gostos, essas conversas acontecem naturalmente. Dessa forma, construímos juntos esses espaços que são tão importantes”, conta a arquiteta.
2. Local para o cantinho especial
Ela também ressalta que esse local não precisa ser grande e pode estar em diversos pontos do projeto. “Discreto ou mais evidente, há sempre uma forma de estar próximo daquilo que pode ser interpretado como um elo para a fé”, afirma Cristiane Schiavoni.
A localização pode se dar tanto no espaço social ou na ala particular da morada e essa decisão depende exclusivamente do seu cliente. “Para quem busca um momento contemplativo no seu dia, minha proposta é que seja um local mais reservado e apto à concentração”, analisa.
3. Luzes adequadas
A iluminação também é um ponto importante a ser considerado. Por essa razão, a arquiteta indica luminárias e lâmpadas com temperatura de cor branco quente (2400K a 3000K), luzes indiretas e peças com cúpulas, como abajures e arandelas, que auxiliam no bem-estar.
Por Emanuele Almeida
Fonte: Mulher