Em meio a tantas tendências de beleza nas redes sociais, recentemente uma chamou atenção: a utilização da casca de banana como uma suposta alternativa ao Botox.
Algumas usuárias do Tiktok relataram que a aplicação da casca no rosto promoveria efeitos antienvelhecimento similares aos da toxina botulínica, devido aos seus compostos fenólicos e fitoquímicos, conhecidos por suas propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias.
Várias delas, inclusive, alegam uma pele mais macia e firme após o uso. Mas será que isso é verdade? Segundo o biomédico e mestre em Medicina Estética e professor Universitário Thiago Martins, apesar dos vários benefícios da banana, infelizmente, é improvável que alcance os efeitos da toxina botulínica.
“A casca de banana não possui a capacidade de replicar o efeito neuromodulador do Botox. Além disso, frutas, quando em contato com a pele, podem manchá-la.” O profissional comenta que o procedimento estético paralisa temporariamente os músculos faciais para reduzir as rugas, enquanto as propriedades da banana são primariamente nutritivas e antioxidantes, sem ação neuromoduladora.
Segundo o especialista, é crucial ser crítico e buscar informações de fontes confiáveis, preferencialmente com respaldo científico quando o assunto é pele.
“Muitas tendências podem ser ineficazes ou até prejudiciais. Consultar um profissional antes de adotar novos tratamentos é sempre recomendado.”
Sobre o Botox
O procedimento estético tem efeitos que geralmente duram de 3 a 6 meses e é um tratamento indicado para rugas dinâmicas, como linhas de expressão, em regiões como área dos olhos para suavizar os pés de galinha, na testa, entre as sobrancelhas, pescoço e colo, sorriso gengival e linhas ao redor dos lábios.
Apesar de amplamente utilizado em tratamentos estéticos, o biomédico pondera que ele possui algumas contraindicações específicas, tais como em pacientes que têm histórico de reação alérgica aos componentes da formulação, grávidas ou mulheres em período de lactação, para quem tem a presença de inflamação ou infecção na área a ser tratada ou quem está sob o uso de medicamentos, como alguns antibióticos aminoglicosídeos.
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Fonte: Mulher