Bruna Tsuchiya, uma dentista e influenciadora de 33 anos da cidade de Belém, no norte do país, foi supostamente quase morta pelo pai, armado com um facão, após uma disputa por dinheiro. Ela sofreu cortes e hematomas nas costas, braços e pernas após o ataque de seu pai.
A polícia do estado do Pará relatou que o pai, Reinaldo Tsuchiya, de 54 anos, e sua filha tiveram uma discussão em 29 de maio sobre uma dívida de reparo de carro e pagamentos de pensão alimentícia para seus dois irmãos mais novos, segundo informações do jornal britânico Daily Mail.
Ele foi preso na última quarta-feira (29), suspeito de espancar e tentar matar a filha, em Bragança, região nordeste do Pará.
Durante a audiência de custódia nesta sexta-feira (31), Bruna Tsuchiya obteve uma medida protetiva contra seu pai. O juiz plantonista Francisco Daniel Brandão Alcântara, da Comarca de Bragança, determinou que Reinado fica proibido de:
- Aproximar-se de Bruna a menos de 100 metros de distância e de frequentar o mesmo local onde ela se encontre;
- Fazer qualquer contato telefônico, pela internet ou qualquer outro meio de comunicação;
- Aproximar-se da residência da ofendida a menos de 100 metros de distância.
A influenciadora, que possui mais de 107.000 seguidores no Instagram, relatou à polícia que seu pai puxou um facão e a perseguiu até o negócio de hotelaria da família.
Segundo o jornal O Liberal, o empresário Reinaldo Yasuyuki Tsuchiya, pai dela, já havia agredido a própria esposa (mãe de Bruna) no ano passado. Na época, medidas protetivas foram determinadas em favor da vítima.
Tentativa de feminicídio
Bruna Tsuchiya compartilhou nas redes sociais a tentativa de feminicídio da qual foi vítima, divulgando imagens dos hematomas resultantes da violência.
Além dos golpes desferidos com um terçado, o pai também tentou esfaqueá-la na barriga. Ao tentar se defender com as mãos, Bruna sofreu um corte profundo que precisou ser suturado no hospital.
Em uma publicação, a mulher descreveu a experiência como um verdadeiro “pesadelo”, chegando a temer pela própria vida. “Tive a certeza de que seria meu último dia”, escreveu Bruna Tsuchiya.
Em seu depoimento à Polícia Civil, Bruna relatou que seus pais são separados e compartilham o faturamento mensal do hotel. Ela também mencionou que atua como procuradora de sua mãe para tratar desses assuntos e que havia ido até o estabelecimento para prestar contas da empresa e discutir questões relacionadas à pensão de seus dois irmãos mais novos.
Veja:
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Fonte: Internacional