Comissão da ONU acusa Israel e Hamas de crimes de guerra

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Meninos jogam futebol em meio aos escombros de prédios destruídos por um bombardeio israelense na Cidade de Gaza, em 10 de junho de 2024, em meio ao conflito entre Israel e Hamas, provocado pela ação mortal do grupo islamista palestino no sul de Israel, em 7 de outubro de 2023
Omar AL-QATTAA

Meninos jogam futebol em meio aos escombros de prédios destruídos por um bombardeio israelense na Cidade de Gaza, em 10 de junho de 2024, em meio ao conflito entre Israel e Hamas, provocado pela ação mortal do grupo islamista palestino no sul de Israel, em 7 de outubro de 2023

Israel é responsável por crimes contra a humanidade em Gaza, em particular
“extermínio”, acusou nesta quarta-feira (12) uma comissão de investigação da ONU, que acusou também as autoridades israelitas e os grupos armados palestinianos de cometerem crimes de guerra desde 7 de outubro.

A comissão concluiu num relatório que Israel cometeu “crimes contra a humanidade de extermínio; assassinato; perseguição de gênero contra homens e rapazes palestinianos; transferências “violência forçada, atos de tortura e tratamento desumano e cruel”.

O embaixador israelense nas instituições da ONU em Genebra, Meirav Shahar, acusou esta comissão de “discriminação sistemática” contra o Estado Judeu.
Este órgão “demonstrou mais uma vez que a sua ação está toda ao serviço de uma agenda política focada contra Israel”, disse o diplomata em comunicado.

Ao contrário do genocídio, os crimes contra a humanidade não têm necessariamente de ser dirigido a um determinado grupo populacional, mas pode ser dirigido contra qualquer população civil, de acordo com a ONU. No entanto, devem ser cometidos como parte de ataques em grande escala, ao contrário dos crimes de guerra que podem ser atos isolados.

De acordo com investigadores da ONU, Israel e sete “grupos armados palestinos”, incluindo o Hamas cometeram “crimes de guerra”.

“É imperativo que todos aqueles que cometeram crimes sejam responsabilizados”, declarou o presidente desta comissão, o sul-africano Navi Pillay, num comunicado.

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Fonte: Internacional

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