O termo “roupa de ficar em casa” se refere às vestimentas que as pessoas utilizam em momentos de descontração, quando estão em casa. Saídas como ir ao shopping e almoçar em um restaurante exigem um tipo de código social.
Para Juliana Maddeira, produtora de moda e consultora de estilo, a roupa de ficar em casa possui uma função bem definida. “Elas geralmente se referem a peças de vestuário confortáveis e descontraídas, adequadas para relaxar em casa, como pijamas, roupões, camisetas largas e calças de moletom”, explica.
A consultora de moda, que já trabalhou com nomes como Agatha Moreira e Deborah Secco, também diferenciou o termo em relação às roupas “de sair”. “Por outro lado, as “roupas de sair” são aquelas usadas para atividades fora de casa, como encontros sociais, trabalho ou eventos formais, e geralmente incluem roupas mais elaboradas ou estilosas, como vestidos, ternos, blusas elegantes, calças sociais, entre outros”, diz.
Cada roupa possui um objetivo específico, se alinhando ou não àquele compromisso. Por isso, colocações como “roupa de ficar em casa” e “roupa de sair” se referem a diferentes códigos sociais de vestimenta. “A principal diferença está na finalidade e no estilo das roupas, sendo que as roupas de ficar em casa são mais voltadas para o conforto e lazer, enquanto as roupas de sair são mais voltadas para ocasiões especiais ou atividades fora do ambiente doméstico”, resume.
Roupas de ficar em casa: impeditivo para outros eventos ou adaptável à situação social necessária?
Explícitamente, não há uma proibição em relação às vestimentas utilizadas para ir a um determinado lugar. No entanto, há um consenso implícito de que certas roupas combinam melhor com compromissos específicos. Em um casamento, por exemplo, o usual é apostar em um vestido e acessórios mais clean.
Para a especialista, as roupas de ficar em casa têm ganhado um espaço no imaginário popular. “A moda está se tornando cada vez mais inclusiva e flexível. As “roupas de ficar em casa” estão ficando mais populares e aceitáveis em uma variedade de ambientes, incluindo shoppings e outros locais de lazer. As pessoas estão buscando conforto e praticidade em suas vestimentas, sem necessariamente seguir um dress code tradicional “de sair”‘, argumenta.
“Embora ainda existam lugares e eventos que exigem um dress code mais formal ou específico, a tendência é que a moda se torne mais democrática e menos restritiva”, opina.
“No final das contas, o mais importante é que as pessoas se sintam bem e confiantes com o que estão vestindo, seja em casa, no shopping ou em qualquer outro lugar. A escolha da vestimenta deve refletir o estilo pessoal e o conforto de cada um, priorizando sempre o bem-estar”, avalia Juliana Maddeira.
Com isso, entende-se que, em primeiro lugar, a vestimenta não precisa demandar um tempo da vida de uma pessoa, mas sim priorizar o seu bem-estar. “Em última instância, a escolha do que vestir deve refletir o equilíbrio entre conforto, estilo pessoal e adequação ao ambiente frequentado”, finaliza a produtora de moda.
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Fonte: Mulher