Eudora, marca do Grupo Boticário, apresenta a campanha A vida pede um Instance, um convite para as consumidoras reservarem um tempo a si mesmas. A iniciativa traz à tona um tema de extrema necessidade, que está completamente ligado à saúde física e mental e possui um grande poder de influência em todas as áreas da vida. Eudora reconhece que essa jornada é única e particular, então, incentiva o público a descobrir novos momentos de autocuidado, alinhados com as necessidades de cada pessoa.
Como parte da estratégia, a marca convidou a apresentadora Luciana Gimenez para tirar um dia de folga das redes sociais, que com autenticidade e sinceridade, expõe os seus dias de exaustão por meio da #GimenezExausta e a busca de soluções para esses momentos. Em conversa com o iG Delas , Luciana fala desses momentos de cuidados e de etarismo. Confira a entrevista.
iG Delas: Você estrela uma campanha que fala sobre a importância de reservar um tempo no dia para cuidar de si mesma. Para você, o que seria o autocuidado?
Luciana Gimenez : Para mim, autocuidado é quando eu consigo um tempo para fazer as coisas que fazem com que eu me sinta bem. Isso inclui, no dia a dia, cuidados com a beleza, com o cabelo, com a pele e com o corpo. Eu adoro fazer uma esfoliação gostosa, passar um creminho. Assim a gente se sente realmente bem cuidada. Como se o nosso tempo fosse muito valioso e nós o gastássemos com nós mesmas. Então autocuidado pra mim é isso. É fazer essas coisas que mulher gosta de fazer: esfoliação, hidratação… passar um perfuminho aqui e outro ali. Autocuidado é tirar um “Instance” para se cuidar.
Tem alguma rotina de cuidados com a pele? O que você costuma usar?
Na correria do dia a dia, eu gosto muito de passar um hidratante de banho, porque assim você já sai com a pele pronta, hidratadinha… embora depois eu acabe passando de novo. Eu tento sempre fazer uma esfoliação a cada três dias ou quando eu tiro um “Instance” para mim. E eu faço questão do hidratante de banho, eu adoro.
E como cuida da saúde mental? Faz terapia, meditação, atividade física?
Hoje em dia as coisas estão muito intensas né. Então, eu passo tempo com o meu filho, faço esporte quando estou precisando me acalmar. Eu acho que o aeróbico é uma coisa que me ajuda bastante. Eu vou ao cinema, assisto um filme, converso com as amigas… eu faço esse tipo de coisa. Para cuidar da saúde mental eu acho muito importante termos com quem conversar, amigos ou terapeutas. E o exercício também me ajuda muito.
Luciana, você já falou abertamente em entrevistas sobre etarismo e sobre a pressão estética que, principalmente, as mulheres sofrem para se manterem “jovens” e “bonitas”. Se tivesse que dar um recado aos etaristas, o que você diria?
Eu acredito que a cobrança em relação à aparência é bem difícil mesmo. Porque quando você está sempre na televisão, as pessoas tendem a achar que você é meio imortal, sabe? Que você tem que estar sempre com o mesmo rosto, sempre com a mesma disposição. E infelizmente a gente não é assim, né. Eu acho que a cobrança é grande e que existe uma cobrança própria também. A gente se cobra muito porque queremos entregar o melhor para o telespectador. No meu caso, eu me cobro bastante.
Como alguém que começou a carreira de modelo aos 13 anos de idade e estreou na televisão aos 33, você acredita que trabalhar com a própria imagem torna o envelhecimento mais difícil? Sente que há uma cobrança ainda maior
É interessante que, comigo, essa questão do etarismo começou muito cedo. A partir dos 30 anos eu já estava sentindo esse peso da sociedade, sabe?! Eu não sei o quanto sou eu comigo mesma, da forma com a qual eu recebi as coisas ou se realmente existe toda essa pressão. Eu posso dizer que existe um pouco porque já aconteceu comigo em vários momentos e situações onde as pessoas fizeram comentários como “você não tem mais idade pra isso”, em capas de revista, por exemplo. E na realidade é uma besteira porque todos ficaremos velhos, maduros. Então o que eu falo para os etaristas é: com um pouco de sorte vocês também vão envelhecer. Por que qual que é a outra opção? É morrer? Ou você amadurece ou você morre, né. Então como eu quero ver meus filhos crescerem e ver meus netos, eu acho melhor ficar por aqui.
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Fonte: Mulher