Alterações como flacidez e celulite causam um grande desconforto estético, impulsionando a busca por procedimentos para solucioná-las. Mas poucas pessoas sabem que grande parte dessas alterações estéticas envolvem diferentes camadas da pele e até mesmo a gordura. Então, um tratamento eficaz deve englobar todos esses fatores.
Por isso, uma tendência que vem crescendo cada vez mais são procedimentos que atuam de maneira multidimensional, englobando da pele à gordura, de uma só vez. E, nesse sentido, um grande destaque é a radiofrequência microagulhada do Morpheus, queridinho de celebridades como Victoria Beckham e Kim Kardashian e campeão de buscas no Google.
“O Morpheus conta com microagulhas revestidas em ouro que conseguem penetrar em diferentes profundidades na pele, como 3, 5 e até 7mm, de acordo com a necessidade. Em seguida, emitem energia de radiofrequência, gerando calor para estimular a produção de colágeno, favorecer a regeneração celular e até consumir gordura localizada, dependendo da camada tratada”, destaca Cláudia Merlo, médica especialista em Cosmetologia pelo Instituto BWS,
De acordo com a especialista, o comprimento das agulhas combinado à possibilidade de o médico controlar sua profundidade de inserção na pele torna o Morpheus um procedimento extremamente versátil: pode ser usado para combater gordura localizada e celulite, diminuir rugas e estrias, reduzir a flacidez e melhorar a qualidade da pele em diversas áreas, incluindo face, pescoço, colo, braços, abdômen, glúteo e coxa.
“Essa diversidade representa uma grande vantagem, por exemplo, no tratamento da flacidez corporal, na região da coxa, que pode ser consequência de um afrouxamento dos septos fibrosos de colágeno que estão localizados entre as células de gordura. Com isso, a gordura fica mais frouxa e confere a impressão de flacidez, além de favorecer o aparecimento de celulite. Mas, graças ao Morpheus, conseguimos penetrar na pele em 5, 7mm para promover a retração imediata desses septos fibrosos e compactar novamente essas células de gordura, com excelente melhora da flacidez da pele e do aspecto da celulite”, diz Cláudia.
A médica explica também que o Morpheus ainda gera uma inflamação local que faz com que as fibras de colágeno continuem a ser estimuladas por alguns meses após o procedimento. “Na sessão, podemos realizar também injeções do bioestimulador de colágeno Radiesse, que é aplicado para estimular os fibroblastos a produzirem colágeno. Essa combinação garante um resultado ainda melhor no tratamento de rugas, flacidez, estrias e celulite”, destaca a especialista, que ainda afirma que a energia de radiofrequência é capaz de consumir a gordura localizada para remodelar o contorno corporal e facial.
“Outro mecanismo de ação do Morpheus é por meio das lesões geradas pelas agulhas, que estimulam a cicatrização e, consequentemente, a regeneração e renovação celular, melhorando a textura da pele e ajudando a reduzir poros e cicatrizes de acne.”
Cláudia Merlo ainda afirma que o procedimento, quando realizado sob efeito de anestesia local devidamente aplicada, não causa a dor que as pessoas geralmente associam ao Morpheus. “Sempre me coloco no lugar do paciente. E uma reclamação comum com relação ao Morpheus é sobre a dor do procedimento. Mas isso acontece porque, na maioria dos casos, o procedimento é realizado com pomada anestésica. Porém, com a injeção local bem planejada de um bom anestésico, a pessoa não sente dor. Eu testei”, afirma.
A médica também ressalta que o procedimento é muito seguro e pode ser feito em consultório, com exceção de casos em que uma área muito grande é tratada de uma única vez. “Mas, no geral, os pacientes preferem realizar o procedimento de maneira gradual, tanto para poupar os custos de um centro cirúrgico quanto para não ficar muito tempo debilitado, apesar da recuperação ser rápida e muito tranquila”, acrescenta.
Por fim, a especialista reforça a importância de realizar o procedimento com um médico devidamente qualificado. “A tecnologia possui uma série de parâmetros que devem ser muito bem trabalhados pelo médico, não somente para garantir resultados, mas também para prevenir complicações, como as manchas. Não se pode usar a mesma energia, que gera calor, na profundidade e na superfície, isso precisa ser muito bem controlado. Se na profundidade é possível utilizar energias mais altas, na superfície é preciso controlá-la, para promover retração e melhorar a qualidade e a textura dessa pele, mas sem gerar um calor excessivo que pode estimular os melanócitos presentes na região e, consequentemente, favorecer o aparecimento de manchas. Então é fundamental buscar um profissional que possua um profundo conhecimento sobre a técnica”, finaliza Cláudia Merlo.
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Fonte: Mulher