ACRE – Comunidade do Alto Santo propõe transformação do “Bosque do Mestre Irineu” em Parque Ambiental e Cultural

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Esta iniciativa visa não apenas criar mais um espaço de lazer e cultura para os acreanos, especialmente para a população de Rio Branco, mas também preservar o meio ambiente e valorizar a cultura da ayahuasca, promovida pelo grupo religioso que já é reconhecido no Brasil e no exterior

A gestora do Centro de Iluminação Cristã Luz Universal – Alto Santo, Dona Peregrina Gomes Serra, conhecida como “Madrinha Peregrina”, solicitou formalmente à Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semeia) a conversão do “Bosque do Mestre Irineu”, também chamado de “Cafezal do Mestre”, em um Parque Ambiental e Cultural em Rio Branco. Esta iniciativa visa não apenas criar mais um espaço de lazer e cultura para os acreanos, especialmente para a população de Rio Branco, mas também preservar o meio ambiente e valorizar a cultura da ayahuasca, promovida pelo grupo religioso que já é reconhecido no Brasil e no exterior.

Localizado na Área de Proteção Ambiental Raimundo Irineu Serra (Aparis), o bosque ocupa 1 hectare na margem esquerda da Estrada Raimundo Irineu Serra, no bairro que leva seu nome. O Instituto de Terras do Acre (Iteracre) classifica o lote como “Área Verde”, enquanto a Semeia o identifica como “Área de Preservação Permanente”.

Na sua solicitação, Dona Peregrina enfatizou a relevância histórica, cultural e ambiental do local, relembrando o legado deixado por seu esposo, o Mestre Irineu. “O Mestre iniciou o plantio de espécies nativas no ano em que nos casamos, em 1956, estabelecendo um legado de amor e respeito à Terra. Ele dedicou mais de uma década para garantir que aquele bosque fosse um espaço de preservação, muito antes de a sociedade se preocupar com questões ecológicas”, destacou.

O pedido surge após a viúva de Irineu Serra descobrir que a área poderia ser vendida por R$ 500 mil, com a possibilidade de ser dividida em quatro lotes. Preocupada com o futuro do “Bosque do Mestre”, ela pediu à Semeia e a outras autoridades uma análise técnica para que o local seja oficialmente declarado como Parque Ambiental e Cultural. A proposta inclui a instalação da sede da Aparis e a abertura do espaço à visitação pública.

Dona Peregrina também solicitou a participação do Conselho Deliberativo da APARIS no processo, além da avaliação da Procuradoria-Geral do Município, colaboração do Iteracre, e o apoio da Prefeitura de Rio Branco e do Governo do Acre. Para contribuir com a transformação do “Bosque do Mestre Irineu” em um Parque Ambiental e Cultural, os interessados podem assinar o abaixo-assinado pessoalmente ou utilizar o código QR disponível em materiais de divulgação.

Click e assine!

https://www.change.org/primeiro_parque_ambiental_e_cultural_de_rio_branco

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