Ajuda humanitária: 200 caminhões devem entrar em Gaza ainda hoje

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Caminhão de ajuda humanitária acessando a Faixa de Gaza
Reprodução/Crescente Vermelho

Caminhão de ajuda humanitária acessando a Faixa de Gaza

Aproximadamente 200 caminhões com ajuda humanitária devem entrar na Faixa de Gaza neste sábado (25), informaram as Forças de Defesa de Israel (FDI). A ação faz parte do acordo feito entre Israel e o Hamas para a libertação de reféns e prisioneiros, que começou nessa sexta-feira (24).

Outros 200 veículos com suprimentos entraram no enclave na véspera por meio da passagem de Rafah, que conecta Gaza com o Egito.

Entre os veículos que vão entrar no território, estão:

  • 105 caminhões levando comida;
  • 38 caminhões levando água;
  • 37 caminhões levando suprimentos médicos;
  • 17 caminhões levando equipamentos de abrigo;
  • 3 caminhões levando suprimentos de higiene.

Além disso, mais oito veículos entraram carregando gás de cozinha e combustível.

Neste sábado (25), Israel confirmou ter recebido uma lista com novos nomes dos reféns que estão sob posse do Hamas e devem ser libertados ainda hoje, como parte do acordo entre o país e o grupo extremista islâmico.

No primeiro dia, nessa sexta (24), o grupo libertou 25 reféns, de acordo com o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Majed Al Ansari. Como parte da negociação, Israel soltou 39 palestinos.

O acordo tem previsão de durar ao menos quatro dias.

Mais cedo, o Hamas tinha libertado 13 israelenses e 12 tailandeses. Além da troca de reféns por prisioneiros, o acordo também inclui um cessar-fogo de quatro dias na Faixa de Gaza, iniciado nessa sexta.

Os reféns libertados pelo Hamas foram acolhidos pela Cruz Vermelha, que confirmou que eles estão bem. As pessoas estavam mantidas em cativeiro pelo Hamas desde o dia 7 de outubro, quando foram sequestradas nos ataques a Israel.

Apesar da trégua, o porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Avichay Adraee, disse que “a guerra ainda não acabou”, afirmando que a “pausa humanitária é temporária”, em vídeo publicado nas redes sociais.

Fonte: Internacional

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