O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) esteve próximo de Ismail Haniyeh horas antes do chefe do Hamas ser morto na terça-feira (30) . Os dois estiveram presentes na posse do novo presidente do Irã, no Teerã.
Alckmin era um dos convidados da cerimônia, que tinha centenas de outras autoridades de vários países. O vice representou o governo Lula no evento e não chegou a falar com o chefe do Hamas.
Haniyeh foi morto horas depois da posse ainda em Teerã, segundo comunicado do Hamas, grupo extremista.
A Guarda Revolucionária do Irã também confirmou que o líder do Hamas e um de seus guarda-costas foram assassinados no Teerã.
“A residência de Ismail Haniyeh, chefe do escritório político da Resistência Islâmica do Hamas, foi atingida em Teerã, e como resultado deste incidente, ele e um de seus guarda-costas foram martirizados,” disse um comunicado da Guarda Revolucionária.
Embora Israel ainda não tenha se pronunciado sobre a morte de Ismail, anteriormente, havia prometido eliminar o chefe do Hamas e outros dirigentes do grupo após o ataque do grupo em 7 de outubro, que resultou na morte de 1.200 pessoas e no sequestro de cerca de 250 reféns.
De acordo com o Hamas, Haniyeh foi vítima de um “ataque aéreo traiçoeiro em sua residência em Teerã”.
“O ato covarde não ficará impune”, afirmou Moussa Abu Marzouk, alto representante do Hamas, em declaração transmitida pela TV Al-Aqsa, controlada pelo grupo.
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Fonte: Internacional