Um estudo publicado na Austrália mostrou que a presença do antidepressivo Prozac na água mudou o comportamento dos peixes. As mudanças podem, inclusive, afetar negativamente a capacidade de vida a longo termo dos animais.
O Prozac avaliado, cujo princípio ativo é fluoxetina , foi para rios e lagos como resíduos do consumo crescente do remédio por humanos. O doutor Upama Aich, da Universidade de Monash, disse que embora existam diversos químicos nos rios, a fluoxetina é “praticamente onipresente.”
De acordo com o jornal Animal Ecology , a concentração de fluoxetina reduz a contagem de esperma nos peixes, causando infertilidade em diversas gerações dos animais afetados.
Com foi experiência
Os pesquisadores da Austrália capturaram 3,6 mil guppies selvagens, espécie de peixe invasiva do país, e dividiram em diversos aquários diferentes.
Nos cinco anos seguintes, os peixes foram expostos a diferentes níveis fluoxetina. A concentração combinava com níveis observados na natureza. Então, foram avaliados níveis de fertilidade dos peies em diversas gerações.
Consequências
Dr. Aich nota como isso é um fato importante da habilidade dos animais de sobreviver e se adaptar a ambientes poluídos. O grau de esperma no peixe “é muito importante não só para reprodução, mas para lutar com outros machos e a sobrevivência geral,” explicou.
Outro comportamento foi uma variedade menor de atividades e comportamentos, e diminuição em ação de riscos, o que pode afetar a convivência em ambientes naturais.
Um resultado físico foi o crescimento do gonopódio, uma espécie de barbatana anal usada para fertilizar internamente as fêmeas de guppy.
Fonte: Internacional