A Rússia promoveu um ataque com mísseis à infraestrutura civil na cidade portuária ucraniana de Odessa, no Mar Negro . O ataque ocorreu nesta sexta-feira (15), e deixou ao menos 14 mortos e 46 feridos. De acordo com as autoridades da Ucrânia, essa foi a investida russa mais letal em semanas.
Os ataques de Moscou se intensificaram contra a cidade do sul nas últimas semanas. Drones e mísseis foram lançados na região quase todos os dias.
Em mensagem enviada via Telegram, o governador regional, Oleh Kiper, disse: “Como resultado do ataque de mísseis da Rússia, 14 pessoas foram mortas, incluindo moradores locais, um médico e um socorrista”.
Dentre as vítimas estão médicos e socorristas. Eles foram atingidos por um segundo míssil que caiu depois de correrem para o local, visando tratar as pessoas feridas no primeiro ataque.
Ao todo, dez casa particulares, um gasoduto de baixa pressão e veículos de resgate foram atingidos pelo ataque, segundo informou os serviços de emergência.
As equipes de resgate estavam tentando apagar o incêndio no gasoduto e em uma das casas casas atingidas em uma área de cerca de 120 metros quadrados.
O porto de Odessa é um dos maiores da Ucrânia, e vem sendo visado há muito tempo pelos russos, especialmente após Moscou desistir de um acordo firmado pela Organização das Nações Unidas , que visava a passagem segura de carregamentos de grãos ucranianos pelo Mar Negro.
O chefe de gabinete da Presidência ucraniana, Andriy Yermak, informou via Telegram que “o terror russo em Odessa é um sinal da fraqueza do inimigo, que está lutando contra civis ucranianos em um momento em que não pode garantir a segurança das pessoas em seu próprio território”.
Como resposta, a Ucrânia utilizou de drones de longo alcance para um contra-ataque. Eles intensificaram os ataques a uma série de refinarias de petróleo durante esta semana, que marca as eleições presidenciais.
Segundo Moscou, o país não promoveu ataques contra civis na invasão em grande escala da Ucrânia , que completou dois anos no dia 24 de fevereiro. Entretanto, muitos tenham sido mortos em frequentes ataques aéreos russos em todo o país.
Fonte: Internacional