O atirador do atentado contra Donald Trump , Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, foi a um campo de tiro na Pensilvânia na sexta-feira (12), segundo um funcionário da lei. Ele foi morto após atirar no ex-presidente dos Estados Unidos.
Segundo a fonte, o atirador visitou uma loja de materiais para casa e construção, onde comprou uma escada de um metro e meio, antes de dirigir-se a uma loja de armas e adquirir 50 cartuchos de munição.
Mais tarde, Crooks dirigiu-se ao local do comício em Butler. As autoridades locais o viram agindo de maneira suspeita próximo aos magnetômetros do evento, diz a CNN. Posteriormente, ele não foi avistado até ser encontrado no telhado.
O FBI teve acesso ao telefone de Crooks , segundo comunicado da organização nesta segunda-feira (15). Os eletrônicos, casa e carro do atirador estão sendo analisados, segundo o órgão.
Os investigadores também conduziram “quase 100 entrevistas com agentes da lei, participantes do evento e outras testemunhas. Esse trabalho continua”, disseram eles.
Ainda, o FBI investiga o ataque a tiros ao ex-presidente Donald Trump como um possível ato de terrorismo doméstico.
No sábado, 13 de julho de 2024, Trump sofreu um ataque a tiros enquanto realizava um comício em Butler, na Pensilvânia, levantando preocupações de segurança em relação às eleições dos Estados Unidos, marcadas para 5 de novembro. O ex-presidente estava discursando quando os tiros foram ouvidos por volta das 19h (horário de Brasília). Ele levou a mão à orelha direita, abaixou-se e foi cercado por agentes do Serviço Secreto, erguendo o punho direito antes de sair do palco, com o rosto sujo de sangue.
O porta-voz da campanha de Trump, Steven Cheung, afirmou em uma publicação no X (ex-Twitter) que Trump estava bem e foi atendido em um hospital na cidade. Ele foi atingido de raspão na orelha. O porta-voz do Serviço Secreto, Anthony Guglielmi, também confirmou a segurança de Trump e anunciou a abertura de uma investigação sobre o caso.
Leia abaixo a íntegra do informe do FBI em português:
“O FBI está investigando o incidente com tiros no comício de 13 de julho em Butler, Pensilvânia, que resultou na morte de uma vítima e ferimentos no ex-presidente Trump e outros espectadores, como uma tentativa de assassinato e possível terrorismo doméstico.
Embora a investigação até o momento indique que o atirador agiu sozinho, o FBI continua a conduzir atividade investigativa para determinar se houve algum co-conspirador associado a este ataque. No momento, não há preocupações atuais com a segurança pública.
O FBI não identificou um motivo para as ações do atirador, mas estamos trabalhando para determinar a sequência de eventos e os movimentos do atirador antes do tiroteio, coletando e revisando evidências, conduzindo entrevistas e acompanhando todas as pistas. Também obtivemos o telefone do atirador para exame.
O FBI vasculhou a casa e o veículo do atirador para coletar evidências adicionais. Dispositivos suspeitos encontrados em ambos os locais foram tornados seguros por técnicos de bombas e estão sendo avaliados no Laboratório do FBI.
A arma de fogo usada no tiroteio foi comprada legalmente.
O atirador não era conhecido do FBI antes deste incidente.
A investigação do FBI está sendo liderada pelo Pittsburgh Field Office do FBI em coordenação com nossos parceiros locais, estaduais e federais.”
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Fonte: Internacional