Balão chinês coletou informações ‘sensíveis’ nos EUA, aponta relatório

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EUA recolhem destroços do balão chinês abatido
Divulgação/U.S. Fleet Forces Command

EUA recolhem destroços do balão chinês abatido


Um relatório obtido pela imprensa dos Estados Unidos aponta que o balão chinês que sobrevoou o território norte-americano conseguiu coletar informações “sensíveis” de vários locais onde estão instaladas bases militares no país.

De acordo com a NBC News, o objeto voador da China conseguiu enviar as os dados coletados nos EUA em tempo real para Pequim. Acredita-se que informações sobre sistemas de armas e até mesmo informações pesosais de militares.

Os funcionários do alto escalão do governo de Joe Biden que foram ouvidos pelo jornal norte-americano afirmam que, apesar do balão chinês ter obtido êxito na coleta de algumas informações, os esforços dos EUA para proteger possíveis novos alvos e interceptar os sinais do objeto fizeram com que a sua atividade fosse limitada.


Também foi divulgado que o balão tinha um mecanisom de autodestruição que poderia ter sido ativado remotamente por Pequim. Contudo, as autoridades norte-americanas afirmaram que esta funcionalidade não foi utilizada.

O balão permaneceu no ar sobre a América do Norte, antes de ser abatido por um caça US F-22 Raptor, na costa da Carolina do Sul, em 4 de fevereiro.

Após as derrubada do balão chinês, aviões de guerra dos EUA abateram três outros objetos não identetificados. Um próximo do Alasca, outro sobrevoando o Canadá e um terceiro no Lago Huron.

Em declaração dada após o balão ser derrubado, Biden ressaltou que vai derrubar qualquer objeto que possa oferecer risco à segurança da população norte-americana.

“Não se engane, se algum objeto representar uma ameaça à segurança do povo americano, eu o derrubarei”, disse o líder norte-americano. Ele pontuou ainda que pretende conversar com o presidente da China, Xi Jinping sobre o caso o objeto que sobrevoou os EUA.

“Não estamos procurando uma nova Guerra Fria , mas não peço desculpas. Não peço desculpas e vamos competir e administrar com responsabilidade essa competição para que não se transforme em conflito”, enfatizou.

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Fonte: Internacional

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