Biden se junta a piquete de grevistas do setor automotivos

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Biden se tornou o primeiro presidente dos Estados Unidos a se juntar a um piquete de sindicalistas
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Biden se tornou o primeiro presidente dos Estados Unidos a se juntar a um piquete de sindicalistas

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden , se juntou a um piquete de grevistas nesta terça-feira (26). O mandatário do país norte-americano esteve ao lado dos membros do United Auto Workers (UAW), sindicato que representa os trabalhadores do setor automotivo. Eles estão em greve em Michigan.

O presidente fez um discuso, onde ressaltou que já marchou em “muitos piquetes do UAW quando era senador, desde 1973”, e levantou que essa é a primeira vez que fez isso como “presidente”. Biden se tornou o primeiro presidente na história dos Estados Unidos a se juntar a um piquete de sindicalistas.

Biden possui um status de ser “o presidente mais pró-trabalhista” que o país teve. Entretanto, a Casa Branca seguia em uma linha tênue até a última segunda-feira (25). Ele havia anteriormente se recusado a entrar em disputas sindicais, para evitar uma possível percepção de tomada de partido.

A secretária de imprensa, Karine Jean-Pierre , reforçou a posição de Biden ao lado dos trabalhadores, e que ele “não está envolvido nas negociações”.

Biden afirmou que os grevistas mereciam “aumento significativo” nos salários, e que os trabalhadores “salvaram a indústria automobilística em 2008”. “Agora eles estão indo incrivelmente bem e, adivinhe, você também deveria estar incrivelmente bem”, insinuou o presidente.

O piquete foi formado na frente da Willow Run Redistribution Center da General Motors na cidade de Wayne, em Michigan. Segundo os grevistas, eles pretendem expandir as greves para os trabalhadores das fabricantes de automóveis GM e Stellantis. A Ford, segundo os sindicalistas, estaria em negociação com o grupo e, por isso, estaria sendo poupada pela expansão.

O presidente do UAW, Shawn Fain, exaltou a presença de Biden no local: “O nosso presidente optou por defender a justiça econômica e social.”

Fonte: Internacional

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