Entre os cerca de 15,3 milhões de turistas que estão em Paris pelas Olimpíadas , os brasilienses se fazem presentes. No fim de semana, trouxemos algumas dicas de Clayton Camargos , nutricionista e especialista do nosso portal, e, agora, quem chega para compartilhar alguns insights sobre a capital francesa é o casal Leandro e Patrícia Vaz .
Em conversa com o GPS, a dupla conta que a cidade está lotada, porém, as ruas estão vazias, já que os parisienses saíram de férias. “Nos eventos, vemos muitos americanos, chineses e, claro, brasileiros”.
Já que muitas vias estão fechadas por causa dos jogos, a melhor maneira de andar pela cidade é de metrô e trem. Mas é importante lembrar que o verão europeu está à toda, então a pedida são roupas frescas para aguentar o calor.
“Os aplicativos resolvem bem a situação por aqui, tanto para transporte quanto para compra de ingressos. Todos os dias aparecem ingressos com preços a partir de 15 euros”, compartilham.
Leandro e Patrícia ficam por lá por apenas quatro dias, então, se entre as competições e os bons restaurantes para almoço e jantar. “Quando há um tempinho, fazemos algum passeio”, afirmam.
Na programação de jogos do casal estava a natação, em uma arena na região de La Défense, a ginástica artística, na Arena Bercy, o tênis, em Roland Garros, o triathlon, no rio Sena, e o vôlei de praia, ao lado da Champs-Élysées.
Já o roteiro gastronômico contou com opções que se enquadram fora do circuito turístico e algumas dadas pelo guia Michelin. Leandro e Patrícia compartilharam os restaurantes que visitaram durante a viagem. Confira:
Do guia Michelin, a casa fica em um local encantador no extremo sul do 14º arrondissement, perto do Metrô Plaisance. O chef espanhol seleciona cuidadosamente os seus ingredientes, com preferência pelos pequenos produtores da região parisiense, e infunde-lhes influências diversas.
No novo bairro Clichy – Batignolles, em frente ao Parc Martin Luther King, esse restaurante promete ser ecologicamente responsável. A cozinha requintada é confeccionada com ingredientes de qualidade por uma equipa jovem e entusiasmada. Também está no Michelin.
O chef-proprietário brasileiro Raphaël Régo assina um repertório criativo no restaurante. Ele navega entre a França (peixes da costa de Vendée) e o Brasil. Os pratos são visualmente sofisticados e minimalistas, e brincam com sabores e texturas contrastantes (doce, picante, ácido).
A cozinha de Julia Sedefdjian, proprietária do restaurante, é uma ode ao Mediterrâneo. Os ingredientes requintados são escolhidos cuidadosamente e misturados criativamente, sem deixar de lado as raízes em Nice. O chef propõe uma série de menus surpresa.
Na casa, o chef mistura as suas raízes malianas e senegalesas, o seu fascínio pelo Japão e a sua paixão pela comida e técnicas gaulesas. O nome do restaurante é uma mistura do primeiro nome do chef com o de Yasuke, primeiro e único samurai africano.
A poucos passos do Louvre, a casa de Anne-Sophie Pic tem uma cozinha delicada e precisa. De acordo com o guia Michelin, o seu sentido de harmonia de sabores, frescura e rigor está sempre presente.
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Fonte: Nacional