Metade da população da Faixa de Gaza tem menos de 17 anos, qual será o futuro das crianças e dos jovens que sobreviverem à nova tragédia palestina?

Como acontece em toda guerra, são inevitáveis as comparações. No caso do brutal ataque de surpresa do Hamas a Israel, a comparação com o ataque da Al-Qaeda às Torres Gêmeas, em Nova York, no 11 de setembro de 2001, serve de argumento para o apoio incondicional dos Estados Unidos à implacável retaliação do Exército de Israel à Faixa de Gaza, onde a maioria das vítimas são crianças, mulheres e idosos, como também aconteceu no ataque de surpresa do Hamas ao território israelense.

Estou entre os que preferem comparar o ataque do Hamas à ofensiva do Tet Lunar (ano novo) dos vietcongues e do Exército do Vietnã do Norte, que surpreendeu o Exército dos Estados Unidos em 30 de janeiro de 1968. Durante sete dias, os guerrilheiros comunistas ocuparam Saigon. A ofensiva foi um desastre militar, não provocou um levante popular nem destruiu o Exército do Vietnã do Sul. Mas teve um efeito devastador na opinião pública dos Estados Unidos e mundial, decidindo o destino da guerra.

Entretanto, quem acompanha as imagens na Faixa de Gaza, do ponto de vista estritamente militar, o chamado teatro de guerra tem muito mais a ver com a Batalha de Stalingrado, na Segunda Guerra Mundial, do que com a sangrenta batalha de Hué, durante a Guerra do Vietnã, vencida pelos mariners. Manobrar em campo aberto, encostas e zonas rurais é muito diferente do combate numa cidade destruída por bombardeios, mas na qual a resistência se mantém rua por rua, prédio a prédio, andar por andar, dentro dos porões e galearias subterrâneas, como aconteceu em Stalingrado. Esse é o cenário que o Exército israelense encontrará pela frente se entrar em Gaza antes de um cessar-fogo ou da rendição do Hamas.

Como na Faixa de Gaza, em Stalingrado, os civis passaram sede, fome e frio, sem energia e combustível, mas o Exército soviético foi orientado a resistir até o último homem. No final, cercou o Exército alemão, que se rendeu, fazendo 200 mil prisioneiros. Mas morreram 2 milhões de pessoas. Em Stalingrado, o major-general Vassily Chuikov adotou uma “defesa ativa”, ou seja, nunca perdeu a iniciativa.

O que mais aterrorizava as tropas alemãs eram pequenas unidades de combate, que denominou de “porco espinho”, com um franco-atirador e equipada com um morteiro e uma metralhadora. Essas unidades se escondiam nos escombros, deslocavam-se à noite, atacavam de surpresa e se evadiam, quando possível. Não existe a menor possibilidade de derrota militar de Israel pelo Hamas, mas esse é o tipo de combate que o Exército israelense encontrará nas ruínas de Gaza, se invadi-la.

Leia mais

Setor de saúde aumenta orçamento de TI de olho na transformação digital

Empresas de todos os segmentos estão investindo na transformação digital, e na saúde não é diferente. Um estudo sobre prioridades de TI realizado pelo TechTarget, mostra que, 41% das organizações do setor aumentaram seu orçamento de tecnologia da informação em 2023.
A pesquisa aponta que as organizações de saúde estão planejando uma transformação digital completa. Automação, Inteligência Artificial e ciência de dados são as prioridades de investimento para 30% delas, nos próximos dois anos. E, de fato, essas tecnologias podem tornar os processos hospitalares mais eficientes, melhorando a agilidade e a precisão dos diagnósticos.

Outro estudo, realizado pela Phillips sobre o futuro da saúde, mostra que a Inteligência Artificial, a análise preditiva e o uso de dados são as tendências para o próximo biênio. Em relação à IA, 27% dos gestores planejavam investir nessa área em 2021. Já no ano seguinte, essa fração aumentou para 72%. E a projeção é que chegue a 94% até 2024.

O relatório da Philips sinaliza que para 75% dos líderes de saúde brasileiros o uso da ciência de dados pode melhorar a experiência do paciente enquanto 70% deles acreditam que a análise preditiva pode aprimorar a gestão de saúde da população.
Outra solução na pauta do setor de saúde é a automação para melhorar a eficiência das atividades internas e os processos de negócios clínicos. O estudo da Tech Target aponta que, em 2023, 42% das organizações esperam automatizar partes dos fluxos de trabalho, enquanto 32% planejam implantar a automação robótica de processos (RPA).

Isso porque as soluções de RPA para as organizações médicas podem facilitar processos sem aumentar os custos de mão de obra. As aplicações podem variar de tarefas simples, como geração automática de respostas a e-mails, até o suporte a instalações de softwares complexos.
Além disso, os investimentos em infraestrutura e conectividade também devem crescer nessa mesma proporção, oferecendo os recursos e desempenho necessários para a implantação dessas novas tecnologias.

Esses dados mostram que o setor de saúde está caminhando para a modernização. Da telemedicina aos registros de prontuários eletrônicos, a transformação digital está revolucionando a forma como os serviços são prestados. Isso porque, tem benefícios tangíveis que podem melhorar o atendimento dos pacientes, aumentar a eficiência, reduzir custos, aprimorar a segurança e privacidade dos dados e o gerenciamento da saúde da população.

Leia mais

Como a insegurança boicota nossa carreira – e o que fazer para vencê-la

Hoje gostaria de falar aos que optam por caminhos diferentes: os empreendedores. Sendo mais específico, quero compartilhar minhas experiências com aqueles que tinham carreiras corporativas ou acadêmicas e decidiram empreender. Se enfrentaram um cenário parecido ao meu, posso presumir que foi difícil. E, no meu caso, os maiores complicadores foram minha insegurança e ansiedade. No começo, empreender era uma sensação parecida a de entrar no mar e sair nadando sem enxergar muito bem para onde eu estava indo.
Desde criança, por ver o meu pai empreender, sempre sonhei com isso. Era interessante demais para uma criança conversar e participar ativamente (na minha cabeça) dos desafios enfrentados pelo negócio dele. Problemas de fluxo de caixa, de pessoas, mercado, tecnologia, enfim, tinha acesso a toda dinâmica do negócio de uma forma muito lúdica. E sentia, na pele – ou melhor, nas condições materiais da nossa família -, o resultado do lucro ou prejuízo da empresa.
Com essa experiência infantil, a vontade de ter o meu negócio sempre me acompanhou. Porém, por ser um empresário de pequeno porte, o negócio do meu pai não me comportava e, assim, ao final da faculdade, comecei a procurar negócios para montar. Na época, idos dos anos 2006, meu conhecimento sobre o mercado das coisas era pequeno. E minúsculo também era o meu capital. Sem dinheiro para perder, sem renda e sem conhecimento de negócio, tive de mudar de rota. Comecei a dar aulas noturnas para Engenharia de Produção e pensar nos meus bicos durante o dia.
A primeira ideia na qual me lembro foi uma consultoria de Qualidade. Tinha aprendido um pouco sobre o tema na faculdade e um aluno das minhas aulas noturnas apareceu com uma oportunidade. Era um cliente pouco estruturado, de pequeno porte e baixo orçamento, mas que precisava implantar ISO 9001. Não tendo nada a perder, topei o desafio e passei a ir à empresa 2 vezes por semana por um valor bem baixo.
Hoje, olhando para o projeto, vejo o tamanho do meu amadorismo e da força de vontade. Nunca tinha implantado nada e gastava dois dias estudando para os dois dias trabalhados na empresa. Eram 4 dias de esforço, para pouco retorno. Depois de algum tempo, vi que isso não era sustentável e decidi procurar mais clientes.É triste, mas real, que o esforço para captação de novos clientes foi inútil. Não tinha o mínimo de habilidade interpessoal para realizar novas vendas e nem conhecimento. Para vender mais, dependeria de estabelecer novas relações, o que levaria tempo. Assim, pensei: será que valeria a pena investir tempo e esforço para essas novas relações? Como viveria até lá? Acabei desistindo do projeto e corri para o mestrado. Lá eu teria mais tranquilidade e alguma segurança para pensar no novo negócio.

Leia mais

Dia Mundial de Combate ao Estresse: Quando a comida se torna uma válvula de escape é preciso reforçar a atenção

Em 23 de setembro é comemorado o Dia Mundial do Combate ao Estresse. Na literatura, o estresse é uma reação natural do organismo, que ocorre quando vivenciamos situações de perigo ou ameaça. No geral, esse é um mecanismo bastante útil para a nossa vida, já que nos coloca em estado de alerta ou alarme, capaz de nos ajudar a prever alguma situação grave. O problema é que na modernidade, com as sobrecargas de trabalho físico e mental, o estresse vem-se tornando uma doença crônica, provocando alterações físicas e emocionais muitas vezes graves.

Quando pensamos no estresse, não há como separá-lo da alimentação, seja para combatê-lo, seja para compensá-lo. No consultório, sempre trato de tema importante que é o “comer emocional”, ou seja, comer em resposta a estímulos emocionais. Esse é um padrão de comportamento alimentar muito comum, e que afeta inúmeras pessoas ao redor do mundo. Trata-se de um fenômeno no qual as emoções desempenham papel central no consumo de alimentos, não por estarmos fisicamente famintos, mas como uma maneira de lidar com sentimentos desconfortáveis, como o estresse, a ansiedade, a tristeza ou a solidão. Usamos o alimento também como forma de premiação ou punição, sempre buscando um prazer imediato. Como características, o comer emocional surge repentinamente, e precisa supri-lo imediatamente. No entanto, não é saciado com estômago cheio, e normalmente vem carregado de sentimentos de vergonha e falta de controle.

Na prática: o que fazer para minimizar os efeitos maléficos desse comportamento? Bom, como nutricionista, meu objetivo é, inicialmente, ajudá-los a compreender que essa é apenas uma reação instintiva do nosso cérebro. O que vai determinar se esse comportamento é disfuncional, ou não, é a sua frequência. Mas há algumas estratégias práticas que são grandes aliadas para mudar essa dinâmica e promover um relacionamento equilibrado com a comida e com as nossas emoções.

Leia mais

A Necessária Reforma dos Serviços Extrajudiciais da Bahia

*Por Elias Albuquerque e Matheus Medauar

A atividade notarial e de registro é uma função pública estatal delegada a um privado, que se organiza em uma estrutura denominada cartório. O ingresso na atividade ocorre mediante aprovação em concurso público, conforme estabelecido pela Constituição Federal no Art. 236, que deu origem à Lei Complementar Nº 8.935/94, conhecida como Lei dos Notários, que regulamenta as atribuições, direitos, deveres, responsabilidades, penalidades e formas de extinção das delegações.

O sistema notarial e registral brasileiro foi fortemente influenciado pelo sistema português, iniciando no Brasil colônia com os primeiros registros feitos junto à Igreja Católica. Com a abertura dos portos do Brasil por Dom João VI, o sistema de registro precário precisou seguir uma organização independente, ainda que vinculada ao Estado, para atender aos imigrantes e aos novos interesses comerciais brasileiros. Com a promulgação da Constituição Cidadã de 1988, as serventias extrajudiciais passaram a ser “privatizadas” pela natureza de sua delegação do Estado, através do poder judiciário, a uma pessoa física.

A Bahia, primeira capital do Brasil, foi o último estado a privatizar as serventias extrajudiciais, promovendo dois concursos até então. Devido à sua extensão territorial e às grandes dificuldades enfrentadas pela estrutura estatal ao longo dos anos, mais de mil serventias extrajudiciais foram criadas e instaladas em seus municípios e distritos.

Não há dúvidas quanto à contribuição e relevância dos serviços notariais e de registro para o desenvolvimento social e econômico da Bahia e do Brasil, devido à segurança jurídica proporcionada pela fé pública dos atos praticados, que se tornam públicos e, por outro lado, exigem maiores investimentos por parte dos titulares dos cartórios para atender às exigências institucionais de funcionamento estabelecidas pelos tribunais de justiça e pelo Conselho Nacional de Justiça.

De acordo com a Lei dos Notários, o titular de uma delegação pública deve administrar seu cartório e contratar todos os seus prepostos no regime celetista, além de promover todos os investimentos necessários para prestar os serviços e garantir a guarda dos livros e registros públicos, recebendo em contrapartida os emolumentos integrais previstos na lei Nº 10.169/00.

As obrigações tributárias, trabalhistas e de responsabilidade civil impõem compromissos financeiros consideráveis, exigindo inclusive um aporte mensal do Fundo de Compensação (FECON) para garantir uma renda mínima a mais de 400 cartórios na Bahia, a fim de mantê-los abertos.

Visando garantir o equilíbrio financeiro desse fundo e de inúmeras serventias extrajudiciais, o Tribunal de Justiça da Bahia encaminhou um projeto de lei (PL Nº 24.959/23) à Assembleia Legislativa do Estado para a extinção, acumulação e reorganização de atribuições em todos os municípios baianos. Esse projeto representa um marco positivo na atividade notarial e registral do estado e foi capitaneado pelo corregedor geral de justiça, desembargador José Edivaldo Rocha Rotondano, e pelo corregedor das comarcas do interior, desembargador Jathay Fonseca Junior, com o apoio do presidente desembargador Castelo Branco.

Na Assembleia Legislativa, o Projeto de Lei Nº 24.959/23 está sob a relatoria do Deputado Robinson Almeida, que tem a missão de ouvir a sociedade civil, a OAB e as entidades de classe da atividade notarial. Dentre os pontos que merecem destaque está o grande número de tabelionatos de notas da capital baiana que se pretende extinguir, reduzindo para apenas 8 cartórios dessa atribuição. Seria relevante perceber que o crescimento populacional e o centro de negócios na capital exigem um tratamento diferenciado, e seria mais conveniente para os usuários manter 10 cartórios, atendendo a um bom índice populacional e alcançando o equilíbrio econômico-financeiro necessário ao bom funcionamento dessas atribuições.

Além disso, a criação dos ofícios únicos nos interiores, com um perímetro de 30km de sede de comarca, é uma proposta positiva. No entanto, é necessário considerar a necessidade de ampliar esse perímetro para entre 70 e 100km, levando em conta as dificuldades enfrentadas pelos ofícios de imóveis novos e as atribuições de protesto.

Convém ainda, observar que a instalação de um posto avançado vinculado ao registro de imóveis, dentro de seu perímetro de circunscrição, fortalece o procedimento de regularização urbana e fundiária, dado sua extensão territorial. Essa medida se torna possível nos dias presentes diante do sistema eletrônico SREI hoje gerido pela ONR com regulamentação do CNJ que transformou o registro de imóveis em um ambiente digital.

Outro ponto a ser destacado é a situação dos ofícios de registro de títulos e documentos, regulados pela Lei de Registros Públicos Nº 6.015/73. Essa atribuição do sistema de registros tem perdido cada vez mais serviços obrigatórios, comprometendo seu equilíbrio administrativo, receita e despesas. O projeto de lei, talvez por falta de atenção dos representantes de classe, deixou esses ofícios em uma situação desfavorável, especialmente em comparação com aqueles que possuem atribuição exclusiva. Por exemplo, os ofícios instalados em Camaçari e Vitória da Conquista precisam ser cumulados com outras atribuições de registro, conforme orienta a Resolução 80/09 do CNJ, a fim de garantir o equilíbrio econômico-financeiro e oferecer um bom serviço aos usuários.

Atualmente, a Bahia possui mais de 600 cartórios vagos, a maioria dos quais teve a delegação extinta devido à incapacidade econômica. Portanto, é necessário realizar uma reforma necessária no sistema extrajudicial da Bahia, visando garantir o equilíbrio financeiro, a eficiência e a qualidade dos serviços prestados aos cidadãos.

A reforma dos serviços extrajudiciais da Bahia é uma necessidade urgente para garantir a eficiência, a qualidade e o equilíbrio financeiro dessas atividades. A privatização das serventias extrajudiciais trouxe benefícios para o desenvolvimento social e econômico do estado, mas também impôs desafios financeiros e administrativos aos titulares dos cartórios.

O projeto de lei encaminhado pelo Tribunal de Justiça da Bahia à Assembleia Legislativa representa um marco positivo nessa reforma, buscando a reorganização de atribuições em todos os municípios baianos. É fundamental ouvir a sociedade civil, a OAB e as entidades de classe da atividade notarial para garantir que as mudanças sejam feitas de forma adequada e atendam às necessidades dos usuários.

Com uma reforma adequada, será possível modernizar e aprimorar o sistema notarial e registral da Bahia, contribuindo para o desenvolvimento do estado e garantindo a segurança jurídica tão necessária para a sociedade.

*Advogados especialistas em Direito Notarial e Registral

Leia mais

Governador mineiro Romeu Zema prega divisão do Brasil entre ricos e pobres

*Por Zé Américo Silva Foto: Agência Minas Gerais O Brasil não é para amadores, muito menos para quem se acha profissional e pisa na língua quando fala. O empresário e doublé de político Romeu Zema, que está governador de Minas Gerais, mostrou-se apequenado, quando, numa entrevista para o jornal o Estado de São Paulo, buscando […]

Leia mais

A polarização Política deve se repetir nas eleições municipais em 2024

As eleições municipais de 2024 já movimentam os bastidores da política em todo país e em especial atraem as atenções do presidente Lula (PT) e do seu adversário político e candidato derrotado nas últimas eleições o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Vamos tratar do cenário político da maior cidade do país como exemplo para entendermos melhor este assunto.

São Paulo é a maior cidade do Brasil e possui uma cena política diversificada e dinâmica. A cidade é governada por um prefeito eleito e uma câmara municipal composta por vereadores, assim com nos outros 5416 municípios brasileiros. Nas últimas eleições municipais, ocorridas em 2020, Bruno Covas, do PSDB, foi eleito prefeito de São Paulo. Faleceu prematuramente e foi substituído pelo vice Ricardo Nunes do MDB.

A cidade enfrenta diversos desafios políticos, como a gestão de uma metrópole com uma população de mais de 12 milhões de habitantes, a desigualdade social, o transporte público, a segurança e a infraestrutura. Além disso, São Paulo é um importante centro econômico e financeiro, o que também influencia o cenário político local.

É importante ressaltar que as análises políticas são complexas e podem variar de acordo com diferentes perspectivas, porém neste momento temos dois cenários pré-definidos.

Lula, que representa a esquerda, já escolheu Guilherme Boulos (PSOl/SP) como seu candidato à prefeitura no ano que vem e a extrema direita bolsonarista tende a apoiar o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB/SP).

Essa disputa é emblemática pela polarização entre o PT de Lula e o PL de Bolsonaro nas ultimas eleições. Essa polarização política entre esquerda e direita tende a se repetir na capital econômica do país e tudo indica que será um espécie de vitrine para as disputas nos outros municípios espalhados pelas cinco reiões do país.

Já está certo para agosto a formalização do apoio petista ao deputado Guilherme Boulos. Do outro lado há pressa para que o martelo seja batido com o nome do Prefeito Ricardo Nunes para que a batalha comece oficialmente.

A partir desse marco estabelecido pela disputa na capital paulista teremos uma campanha acirada com grandes caravanas políticas circulando o pais focando, principalmente, nas 150 maiores cidades, com visitas de Lula, Bolsonaro, ministros do atual governo, ex-ministros do governo anterior, senadores, deputados e governadores, com o intuido de formar palnques fortes para venceram as eleiÇões municipais.

As eleições para prefeito são a primeira etapa da disputa para os governos, câmara dos deputados, senado e presidência em 2026, portanto sugnificam muito para os partidos políticos e seus coligados.

As disputas para as eleições municipais de 2024 só estão começando e prometem agitar todo o país a partir da agora.

Leia mais

Viagem de Lula a Bruxelas

A recente viagem do ex-presidente Lula a Bruxelas demonstra sua atuação internacional como líder progressista e defensor da democracia e dos direitos humanos. O encontro com lideranças progressistas de diversos países, como Alemanha, Portugal, Espanha e Argentina, reflete a importância de unir forças para combater as desigualdades e enfrentar os desafios das mudanças climáticas.

A participação de Lula na 3ª Cúpula Celac-União Europeia destaca seu papel como representante dos interesses latino-americanos e caribenhos. A continuidade das negociações sobre o acordo Mercosul-União Europeia e a discussão sobre a situação na Ucrânia e na Venezuela demonstram a relevância desses temas para a estabilidade global.

Além disso, os encontros com líderes europeus, como o primeiro-ministro da Suécia, a primeira-ministra da Dinamarca e o chanceler da Alemanha, reforçam a importância do diálogo e da cooperação internacional para enfrentar os desafios globais. Essas reuniões oferecem a oportunidade de fortalecer laços diplomáticos e buscar soluções conjuntas para questões de interesse mútuo.

A presença de Lula nesses encontros internacionais ressalta sua relevância como líder político e sua capacidade de influenciar discussões de âmbito global. Sua defesa da democracia, dos direitos humanos e da justiça social é fundamental em um momento em que esses valores estão sendo desafiados em várias partes do mundo.

A viagem de Lula a Bruxelas destaca a importância de líderes progressistas se unirem em prol de um mundo mais justo e sustentável. Ao promover o diálogo e a cooperação entre países, é possível avançar na busca por soluções para os problemas globais, como as desigualdades sociais e as mudanças climáticas.

Em suma, a presença de Lula em Bruxelas representa um passo importante na busca por uma agenda internacional mais progressista e comprometida com a defesa dos direitos humanos.

Leia mais

Como as plataformas combatem a desinformação?

A reação das Big Techs frente à possível aprovação do PL 2630 faz supor que elas teriam condições de se autorregular e que seus termos de uso e políticas de privacidade dariam conta de combater o ecossistema da desinformação. Mas, será que olhando para suas ações num passado recente é possível classificá-las como eficientes? Como as plataformas combatem a desinformação?

Leia mais