Novo clipe: Luneta Mágica utiliza inteligência artificial para abordar crise ambiental na Amazônia

Em uma mescla inovadora de música, meio ambiente e tecnologia, no último domingo, dia 8 de outubro, a banda amazonense Luneta Mágica lança seu novo clipe, “Tuiuiu”, que faz parte do álbum de estúdio “No Paiz das Amazonas”, usando ferramentas de inteligência artificial para ampliar a narrativa sobre a crise ambiental na Amazônia.

O clipe pode ser assistido no YouTube por meio do link https://www.youtube.com/watch?v=uZSveY4byjY e oferece uma imersão visual, e sonora na floresta Amazônica, combinando imagens poderosas e a música envolvente da banda.

“A inteligência artificial nos ajudou a explorar novas maneiras de contar essa história tão importante”, comenta um dos membros da banda e diretor do clipe, Daniel Freire.

A animação traz referências à crise ambiental na Amazônia, incluindo as queimadas e a estiagem que têm causado impacto em toda a região. O Amazonas tem enfrentado desafios ambientais graves nos últimos meses, desde a queda da qualidade do ar em Manaus até incêndios em florestas e uma seca que poderá se estender até o início de 2024.

“Sentimos que, como artistas da região, temos um papel a desempenhar na conscientização sobre essas questões urgentes. O clipe é uma forma de chamar atenção para a importância da conservação da Amazônia”, afirma Freire.

Sobre o album
Lançado em 2022 pelo selo Bananada, um dos mais importantes da cena musical alternativa brasileira, “No Paiz das Amazonas” tem sido um grande sucesso tanto no Brasil quanto internacionalmente.
O álbum traz uma fusão de rock psicodélico, indie rock e elementos da cultura brasileira, e consiste em 11 músicas que exploram a relação intrínseca entre Manaus e a floresta que a circunda.

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Documentário “Guardiões Das Águas” tem lançamento nesta quarta-feira (11/10), no Espaço Cultural Centro da Terra na capital paulista

A água é fonte da vida, não importa o que fazemos, sempre dependemos dela para viver. No entanto, por maior que seja a importância da água, as pessoas continuam poluindo os rios e destruindo as nascentes e esquecendo o quanto este recurso é essencial e finito. Para chamar a atenção para a temática, será lançado nesta quarta-feira (11/10), o documentário Guardiões das Águas, uma produção das agências La Mela e Usina, com direção de Luanna Negreiros e roteiro do jornalista Roberto Gazzi. A exibição acontece a partir das 20h, no Espaço Cultural Independente – Centro da Terra, em Perdizes, zona Oeste de São Paulo. O documentário tem duração de 50 minutos e mostra a trajetória percorrida pelo ecoesportista Dan Robson, conhecido como “Guardião das Águas”, em seu caiaque equipado especialmente para a expedição. Ele navegou por rios e represas do Estado de São Paulo: Rio Pinheiros, Rio Tietê, Represa Billings, Represa Guarapiranga, em São Paulo; além do Rio do Peixe, em Guarujá, e Rio Jaguariúna, em Jaguariúna. Foram realizadas também e entrevistas com importantes personagens que atuam pela consciência ambiental pelos rios que permeiam as grandes cidades, em sua jornada Dan fez a coleta de amostras de água de cada um dos reservatórios. Essas amostras foram encaminhadas para estudo o Laboratório de Análise Ambiental da Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), sob coordenação da docente e bióloga Marta Angela Marcondes. Durante a expedição, Dan Robson e Marta Marcondes, que coordena o Projeto Índice de Poluentes Hídricos da USCS (IPH/USCS), também realizaram palestras em diversas cidades para falar sobre o projeto; além de promoverem oficinas de roteiro e produção audiovisual para alunos e professores da Rede Pública de Ensino. O ecoesportista é reconhecido por remar por inúmeros rios e represas brasileiras em seu caiaque, analisando as condições da água e seus principais indicadores de poluição em diferentes estados brasileiros. Suas expedições pioneiras já lhe renderam inúmeras premiações nos Estados Unidos e na Europa por seus trabalhos em defesa do meio ambiente. A bióloga está à frente do IPH/USCS há 20 anos, projeto que teve início no Grande ABC e hoje realiza estudos ambientais nos principais rios e reservatórios do estado de São Paulo, além de Brumadinho e Rio Doce (MG) – em parceria com o projeto SOS Mata Atlântica, após a queda das barragens nos dois locais. “O Guardiões das Águas é uma iniciativa de extrema importância, que desempenha um papel fundamental na proteção e preservação dos recursos hídricos, como rios, lagos, córregos e aquíferos. Algumas razões pelas quais esse tipo de projeto é significativo: o projeto contribui para a conservação desses recursos, garantindo que a água esteja disponível para as gerações presentes e futuras”, afirma Rita Reis, diretora-executiva da agência La Mela, produtora do documentário, juntamente com Mário Faria, da Agência Usina. “Dirigir e produzir o documentário Guardiões das Águas é entrar em um universo de uma grandeza universal sem fim. Desafios em todo o tempo, alegrias e choros, esperança por um mundo hoje melhor, mais saudável, com vida. É entender que depende muito mais de mim na unificação como um todo, como um ser vivente nesse planeta, com a vontade de passar para o mundo a energia que a água possui, que ela nos salva, nos alimenta, e nos rega: o físico, o espiritual e é a salvação e o pedido de ajuda para todos que aqui habitam. Dirigir essa obra, fechou um ciclo e me abriu um novo, de resiliência, coragem, força e de muita batalha para que possamos passar através dessa obra audiovisual a mensagem de que somos água, e que possamos salvar a nós mesmo todos os dias”, diz a diretora Luanna Negreiros. “Este documentário vai ao encontro da necessidade de haver maior visibilidade para os corpos hídricos, fazendo com que as pessoas repensem sua relação com eles. A água é essencial a todos os seres e é isso que buscamos reforçar”, explica a bióloga Marta Marcondes. O documentário tem classificação indicativa livre, com tradução em libras, audiodescrição e legendas descritivas. O público poderá assistir ao documentário gratuitamente pelo canal do Youtube.  

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Ícone do funk melody, Stevie B desembarca no Brasil para terceira edição do ‘Baile dos Sonhos’

O funk melody está mais vivo que nunca. Sucesso no Brasil e no mundo desde os anos 80, Stevie B retorna ao país para a terceira edição do Baile dos Sonhos, evento que já conquistou gerações e agora terá turnê nacional. Com um line up repleto de nostalgia entre Bob Rum, Os Crias do Funk, Trinere, Nyasia, DJ Tubarão e muito mais, o Baile passará por diversas cidades, começando pelo Rio de Janeiro, no dia 14 de novembro e seguindo para Volta Redonda-RJ (15/11), São José dos Campos-SP (17/11) e Cariacica-ES (18/11). Vendas abertas nos sites oficiais.
“Nós esperamos quase 5 anos para voltar com o Baile dos Sonhos para o Brasil e o momento é agora! As pessoas estão com fome de algo novo e fresco, então temos uma nova produção, um visual totalmente renovado, artistas inéditos e um sentimento muito bom. Estamos muito entusiasmados, sabemos que será incrível”, afirma Stevie B.
Maior e melhor
Ultrapassando as barreiras do funk carioca, o maior diferencial da terceira edição é levar o Baile dos Sonhos em diversas cidades. Stevie B encerrou sua turnê internacional para investir nessa grande aposta. Além das 4 cidades que já estão definidas e com ingressos à venda, o cantor revela que também deseja passar por Brasília, São Paulo e entre outros. “Até o início do próximo ano, anunciaremos novas cidades”.
Na hora de escolher o line up perfeito, Stevie revela que a lista dos sonhos é longa e por isso, pretende ampliar ainda mais o evento um dia. “Vejo o Baile dos Sonhos tornando-se um festival de dois ou três dias com funk, charme, miami bass, R & B e dance music. Explodiremos o país com um festival inacreditável”.
Line Up dos Sonhos
De ícones nacionais à internacionais, o line up do Baile dos Sonhos é para todas as gerações que amam o funk. Stevie B dividirá o palco com Trinere, Freestyle, Samuel, Nyasia, Joey Bang Of Linear, Peter Fontaine, Ray Guell, The Voice In Fashion, Reinald-o, Mara Selting, Bob Rum, Daddy Call, Buchecha com os Crias do Funk, DJ Tubarão, DJ Grandmaster Raphael, Phabio DJ, DJ Nino Leal e DJ Slice.
“Quero saciar a fome de brasileiros que agora são adultos e sentem falta dessa música. Quero trazer isso de volta em uma escala nunca antes vista e fazer durar. Além disso, dar a nova geração uma visão de que realmente é possível seguir em frente com seus sonhos e aspirações, assim como estamos fazendo”.

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SUCESSO DE PÚBLICO, A COMÉDIA MUSICAL UMA NOITE NA BROADWAY FAZ CURTÍSSIMA TEMPORADA NO TEATRO CLARO MAIS RJ

O espetáculo bem humorado Uma Noite na Broadway chega no Rio de Janeiro para uma curtíssima temporada! A montagem, que tem direção de Fernanda Chamma, conta a história de dois atores em busca de fama na Broadway, protagonizados pela elogiada dupla Fabi Bang (que dá a vida à Bella Bianchi) e Rodrigo Negrini (interpretando Jota Camargo). No Rio, ele ficará em cartaz no Teatro Claro MAIS RJ, de 17 a 19 de novembro.

Os ingressos do Rio de Janeiro já estão à venda na internet (https://uhuu.com/) e pela bilheteria oficial do próprio Teatro Claro MAIS RJ RJ (sem taxa de conveniência – Rua Siqueira Campos, 143 – 2º Piso – Copacabana). A realização do espetáculo “Uma Noite na Broadway” é feita pela Malagodi e EGG Entretenimento e conta com apresentação do Ministério da Cultura e Santander Brasil, patrocínio Eurofarma e apoio da Osten Group. 
Escrito por Marília Toledo e Emílio Boechat, com direção musical de Jorge de Godoy e Rafael Marão, “Uma Noite na Broadway” conta a história de 2 atores brasileiros tentando a sorte na Meca dos grandes musicais em Nova York. Entremeando as situações que esses personagens se colocam na busca pela fama, a comédia musical faz uma celebração aos mais de 20 anos do gênero no Brasil. Com uma dramaturgia ágil, os altos e baixos são costurados por músicas de grandes clássicos que marcaram os palcos mundiais. Versões brasileiras consagradas de superproduções interagem com a trama proposta pelos autores, como West Side Story, Mamma Mia!, Wicked, O Violinista no Telhado, Les Misérables, A Pequena Sereia, Rent, O Rei Leão, A Bela e a Fera, O Fantasma da Ópera e Grease. 
“Uma Noite na Broadway nasceu para ser um espetáculo divertido, e a temporada de 2022, realizada em São Paulo, mostrou que conseguimos entregar isso, com inúmeros elogios do público”, diz a diretora Fernanda Chamma. “Agora, juntamos Fabi Bang e Rodrigo Negrini, que já têm um histórico ótimo no palco, o que torna a montagem ainda mais dinâmica”. 

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DISTRITO FEDERAL – “O comum em Brasília”, livro do pesquisador da UnB, Ricardo de Alcântara, será lançado nesta quinta (21/09)

Nesta quinta-feira (21/09), às 19h30, a Livraria Sebinho lança o livro “O comum em Brasília: paradoxos da cidade sistêmica”, do jornalista e pesquisador em comunicação, Ricardo de Alcântara Dantas, que estará presente para conversar com os leitores. A obra traz uma observação da capital brasileira que busca encontrar a cidade comum, para além daquela mais reconhecida no imaginário nacional através dos mitos e imagens de midiáticas e seus personagens “extraordinários”.

O livro é resultado da dissertação de mestrado defendida pelo autor na Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília, em maio de 2022. Após ser selecionada pelo Selo PPGCOM/UFMG para publicação em e-book, a obra será lançada em formato impresso. Ricardo de Alcântara é jornalista, doutorando em comunicação na UnB, e especialista em Relações Internacionais.

Ao se debruçar sobre a cidade de Brasília, a obra investiga uma lógica para a cidade capital. Observou-se filmes, músicas, textos literários, dados estatísticos e socioeconômicos, leis e uma extensa bibliografia sobre cidades e sobre a capital brasileira, em diversas disciplinas, para se apresentar a cidade comum Brasília, menos conhecida que a famosa capital brasileira de arquitetura, urbanismo e história peculiares. O livro trata desses comuns que se (des)encontram no espaço físico e simbólico da capital.

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Artista acreana Índia da Certin lança hoje (20/09) o single intitulado “Flor Enganada” nas principais plataformas de streaming do planeta

Nascida na cidade de Bujari, localizada na fronteira entre o Acre e o Amazonas, Índia da Certin possui ascendência indígena e uma voz poderosa e vibrante, já reconhecida por aqueles que frequentam os shows em Rio Branco.

“Aos 12 anos, comecei a cantar no coral da igreja”, orgulha-se a cantora, que atualmente se apresenta nos principais locais de shows da capital, Rio Branco. Índia da Certin iniciou sua carreira profissional em 2022 e agora realiza, em média, seis apresentações por semana. “De quinta a domingo, é sempre uma maratona. Eu amo o que faço”, revela entusiasmada.

Solteira e aos 27 anos, Índia da Certin deseja dedicar-se totalmente à carreira e deixar sua voz na história da música com interpretações marcantes. “Flor Enganada” conta uma história vivida por muitas mulheres, sendo uma experiência que a maioria delas já sentiu na pele, ou seja, a dor de uma decepção amorosa. A letra é bastante impactante e a melodia envolve o ouvinte no clima da música”, conclui a cantora.

Segundo o produtor musical, compositor, instrumentista e publicitário Alexandre Nunes, profissional com anos de experiência no mercado, “Flor Enganada” vai conquistar o público porque “fica na mente e, quando isso acontece, é sucesso garantido”. Ele destaca ainda que o arranjo do maestro DJ Cowboy é magistral. “Cowboy é talentoso e sabe exatamente o que as pessoas gostam de ouvir”, elogia Nunes.

Índia da Certin é uma voz conhecida nos principais palcos de música ao vivo em Rio Branco e região, sempre se apresentando ao lado de Tardeli Gomes e Banda. “Nós já ensaiamos a música e, a partir do dia do lançamento (20/9), nas principais plataformas de streaming, já começaremos a incluí-la em nossos shows”, revela a cantora.

“Digite ‘Flor Enganada’ na plataforma de streaming que você utiliza para ouvir música e aproveita para curtir, compartilhar e dar a sua opinião sobre o nosso trabalho”, convida Índia da Certin.

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Psicólogo lança o livro ‘A Poesia Como Linguagem do Inconsciente’

O psicólogo e psicanalista alagoano Marcos Alencar lança no próximo dia 15 de setembro, em Brasília, às 19h, no conceituado restaurante Fausto e Manuel, o livro A Poesia Como Linguagem do Inconsciente. Trata-se da primeira obra brasileira que apresenta poesias criadas a partir da análise de casos clínicos de atendimento psicológico. Neste livro, o leitor terá acesso a oito casos e aos textos poéticos que surgiram da escrita dos relatórios de evolução do paciente.

O autor, além de relatar a experiência no manejo desses casos, apresenta os teóricos que discutem o inconsciente, a linguagem e a poesia como elementos que compõem o campo de ação da psicologia e da psicanálise. Segundo Marcos Alencar, o livro reúne 8 casos dos 32 atendidos em seu consultório nos anos de 2021 e 2022. Ele reforça que, para preservar os pacientes, o sigilo aos dados reais é mantido, sendo os nomes dos pacientes transformados em pseudônimos, sendo modificadas, ainda, localidades, idades e gêneros, em alguns casos.

Editado pelo Cesmac, o livro é o primeiro do autor na temática psicológica, mas o seu terceiro. Marcos Alencar tem publicado duas obras destinadas ao conhecimento espírita. “Neste livro, em cada caso clínico, são discutidas as teorias psicológicas aplicadas para entender a origem da angústia que conduz o sujeito ao sofrimento”, explica Alencar.

O livro é o primeiro no Brasil que, além de apresentar os casos clínicos, traz as poesias escritas pelo autor a partir da análise desses casos. “Comecei a escrever as poesias a partir da escuta analítica. A cada atendimento, quando eu fazia a escrita da evolução do paciente, percebi que os textos estavam em formato poético, em linguagem que iam para além do conteúdo técnico”. Alencar explica que os casos são técnica e poeticamente apresentados.

O valor arrecado com a venda dos livros está sendo destinado ao trabalho social desenvolvido pelo autor, que atende gratuitamente homens autores de violência doméstica, um público que é pouco assistido em suas dores psíquicas. “É importante lembrar que não faço juízo de valor sobre o crime cometido pelo autor de violência doméstica. Minha função é ouvir aqueles que, tendo atuado de forma violência com seus familiares ou conjugues, possa olhar os motivos angustiantes que compõe seu repertório de sofrimento e comportamento”, declara Alencar. Para mais informações @marcosalencar_psi.

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BANDA BRASILIENSE CENTROPIA RENOVA SUAS INFLUÊNCIAS EM “VERDEJANÇA”

Quinto trabalho de estúdio da banda brasiliense, com cinco faixas, Verdejança passeia pelo Brasil central, com elementos acústicos e letras sobre o mundo pós-pandemia. O estilo próprio da Centropia está presente na mistura de guitarras com bandolins, na junção de tambor maranhense com elementos eletrônicos e nos timbres que fazem o elo entre as influências da banda – tanto de música brasileira como de música internacional.

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Festival Agô leva música e debate para Memorial dos Povos Indígenas

A presença indígena no Distrito Federal será reverenciada na quarta edição do Festival Agô – Música e Ancestralidade, entre os dias 27 e 29 de julho (quinta a sábado). O evento, neste ano, ocupa o Memorial dos Povos Indígenas juntamente com o Seminário Fealha e tem entrada gratuita.

Serão três dias de atividades com shows, oficina, feira e debates promovendo o encontro entre mestres e jovens que têm na música sua conexão com o sagrado.

Na programação musical do Agô (“licença”, em Yorubá), na sexta (28), o público poderá conferir shows dos grupos Ponto Br, Ori, com participação da cantora Cris Pereira, Mulheres do Alto Xingu e povo Fulni-ô. Uma noite de cantos indígenas, cocos, cirandas, maracatus, sambas, tambor de Mina, bois, rojões e carimbós.

Nas rodas de debate, o Seminário Fealha (“terra sagrada” no idioma yaathe, do povo Fulni-ô) vai reunir lideranças e pensadores indígenas e não indígenas que se destacam pela luta por território e direitos. A capoeira também se fará presente com uma roda aberta do grupo nZambi e uma oficina com a mestra Elma.

O Festival Agô é uma realização da Onã Produções e tem o apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF e do próprio memorial. O projeto é realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do DF (FAC-DF).

Santuário – De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o DF tem cerca de 6 mil indígenas. A maior parte deles está concentrada em área urbana. Do total, as três regiões administrativas com maior população indígena são Ceilândia, Planaltina e Samambaia. A única terra indígena delimitada no DF é a Terra Indígena Santuário Sagrado dos Pajés – Pajé Santxie Tapuya, localizada no Setor Noroeste, área de forte especulação imobiliária.

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“BONECOS NA RURAL”: arte, cultura e acesso à educação para comunidades do DF

Com duração prevista para 6 meses, “Bonecos na Rural” contempla uma série de ações, incluindo apresentações teatrais, espetáculos, como a “Flor do Sertão” e “Contos, Histórias e Canções”, oficinas de formação, como a “Mala Cultural”, e a produção de uma web-série sobre Teatro de Formas Animadas no Distrito Federal. O programa tem como objetivo diminuir o isolamento das comunidades do campo, oferecendo atividades artísticas que valorizem as tradições da cultura popular e proporcionem formação de plateia. Além disso, busca capacitar professores na linguagem do teatro de bonecos e de sombras, promovendo a acessibilidade cultural.

Durante a execução do projeto, serão realizadas 12 apresentações teatrais e 12 mediações de espetáculos em 6 escolas da área rural do DF. Serão oferecidas também 6 oficinas artísticas e a distribuição de 6 kits pedagógicos contendo material físico e conteúdo virtual em formato de websérie, acessível via QR code. “Serão 3 episódios destinados ao Teatro de Formas Animadas, dentro do contexto do conteúdo escolar. Falaremos sobre as montagens e a história do teatro de bonecos pelo mundo, por exemplo. Teremos ainda esquetes para os professores usarem nas salas de aula”, complementa Dom Rodrigo, diretor da companhia teatral Cidade dos Bonecos e um dos idealizadores do projeto.

A iniciativa tem o propósito de criar pontes comunicacionais entre pessoas e instituições, proporcionando acesso à arte, cultura e tecnologia em comunidades que enfrentam desafios de isolamento geográfico, educacional e tecnológico. Através da formação na área da arte-educação, o projeto busca capacitar os professores das Escolas do Campo e promover a compreensão da linguagem do Teatro de Formas Animadas. Além disso, a acessibilidade é outro diferencial, pois todas as atividades do “Bonecos da Rural” são abastecidas com energia limpa, através de um trailer com usina solar sobre rodas que carrega os equipamentos de som, luz e audiovisual utilizados. A usina fotovoltaica capta energia da radiação solar para abastecê-los de forma sustentável.

“‘Bonecos na Rural’ chegou para proporcionar enriquecimento aos processos de ensino e aprendizagem nas Escolas do Campo. Ao oferecer atividades artísticas e conteúdo virtual acessível, inclusive com interpretação em libras, queremos democratizar o conhecimento e combater a invisibilidade social dessas comunidades”, explica Rodrigo.

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