Você sabia que coceira e irritação nas pálpebras podem indicar alergia ao esmalte? Esse problema é mais comum do que você imagina! Um estudo brasileiro publicado nos A nais Brasileiros de Dermatologia revelou que esmaltes são responsáveis por cerca de 36% dos casos de dermatite alérgica de contato nas pálpebras, embora outros cosméticos também possam causar esse problema.
Mas agora, será que você precisa parar de usar esmaltes? Como isso afeta o seu organismo? Vamos entender tudo sobre a alergia à esmaltes!
Você também pode gostar de:
- 3 tratamentos alternativos ao peeling de fenol, procedimento vetado pela Anvisa.
- Lente de contato: 5 cuidados fundamentais para não perder a visão.
- Erros comuns na dieta que impedem o emagrecimento e como corrigi-los.
Por que o esmalte pode dar alergia?
A dermatite alérgica de contato é uma inflamação na pele causada pela exposição a agentes externos como cosméticos, perfumes, sabonetes, cremes, bijuterias e produtos de limpeza. Manifesta-se com vermelhidão, inchaço e descamação, e o principal sintoma é o prurido (coceira intensa).
“A reação geralmente é tardia, por isso nem sempre a pessoa faz uma associação direta”, explica Mariana de Figueiredo Silva Hafner, dermatologista do Hospital Israelita Albert Einstein e autora do estudo.
Quão sério é o problema?
A dermatologista Mariana de Figueiredo Silva Hafner analisou prontuários de 228 pacientes com eczema de pálpebra, testados entre 2004 e 2018, dos quais 89,5% eram mulheres. Ela aponta que as mulheres são mais afetadas por dermatites de contato devido à maior exposição a produtos de beleza, usando em média 12 cosméticos diários que contêm cerca de 168 componentes químicos.
O estudo revelou que 64,5% dos pacientes também apresentavam lesões em outras partes do corpo, como face, braços, mãos, pernas, tronco e couro cabeludo, o que se deve ao uso frequente de cosméticos no rosto.
Como identificar e tratar a doença
O diagnóstico da dermatite de contato pode ser complexo e requer a identificação do agente causador, feito através do teste de contato. Nesse exame, adesivos com substâncias alérgenas são aplicados nas costas do paciente por 48 horas. Após a remoção, uma nova leitura é feita para identificar reações inflamatórias.
“Esse método nos permite descobrir os alérgenos responsáveis. Embora demorado, é eficaz na maioria dos casos,” explica a dermatologista Mariana de Figueiredo Silva Hafner. A identificação correta do alérgeno é crucial para a qualidade de vida, pois uma vez alérgica, a pessoa permanecerá assim. Sem essa identificação, o paciente continuará exposto ao alérgeno, perpetuando o problema.
Fonte: Agência Einstein
Gostou de saber mais? Confira também: Jovem perde a visão após uso incorreto de lente de contato e faz alerta.
Descubra mais conteúdos exclusivos! Assine a Revista Seleções e tenha acesso a artigos inspiradores, dicas de saúde, histórias emocionantes e muito mais. Não perca a oportunidade de se manter bem informado e entretido! Clique aqui e assine agora mesmo!
Fonte: Mulher